quinta-feira, 16 de maio de 2013

Retaliação ou apenas visita de rotina? A CDL quer saber


Parece que o caso envolvendo a Câmara de Dirigentes Lojistas de João Monlevade e a Feira de Couros tem novo capítulo. Depois de ter conseguido barrar o funcionamento da feira, através de uma liminar, que não abriu as portas no final de semana que antecedia ao Dia das Mães, a CDL conseguiu sua primeira vitória nessa luta que já dura há anos. Mesmo com uma Lei Municipal que proíbe o funcionamento de feiras itinerantes até uma certa distância do centro comercial de Carneirinhos, essas têm conseguido junto à Justiça autorização para funcionamento. E desta vez não foi diferente, apesar de o mandato judicial desta vez só ter sido liberado na segunda-feira, após o Dia das Mães, e com um juiz de Belo Horizonte. E, a principal causa de a CDL tentar o impedimento da abertura dessa feira de couros é o prejuízo que ela provoca ao comércio local, pois não gera impostos e nem empregos ao município. Portanto, uma briga justa.

Entre as questões que envolvem todo o processo de funcionamento dessas feiras, há o problema da segurança e as prevenções com relação às normas de prevenção contra incêndios. E, segundo constatou o advogado da CDL, o alvará do Corpo de Bombeiros já foi autorizado para que feira possa retornar à cidade em julho próximo. Para ele, um procedimento que causa estranheza pelo fato de um alvará ser liberado mesmo antes da abertura da feira. O caso gerou críticas por parte da diretoria da instituição e hoje, para surpresa do presidente Luiz Valente, bombeiros da Corporação de Itabira estiveram fazendo uma vistoria no prédio da entidade clubística, em João Monlevade.

Segundo informação passada ao nosso Blog, os diretores acreditam que foi uma afronta essa visita inesperada à CDL. “Está nos fazendo lembrar dos tempos da ditadura militar e não podemos aceitar que uma instituição séria como é o Corpo de Bombeiros venha agir desta forma, como forma de retaliação porque estamos denunciando as feiras itinerantes que aqui se instalam. E queremos saber se o alto comando da instituição determinou vistorias de uma forma geral”, relataram alguns diretores.

Portanto, fica aí esta dúvida e tomara que um dia  a Lei seja cumprida à risca e Monlevade não seja esta terra sem lei. 

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