quinta-feira, 23 de maio de 2013

PDT de Monlevade em crise: Paulo e Teotino são destituídos do cargo e forma-se nova Comissão Provisória


Após reunião realizada na noite dessa quarta-feira, membros do Diretório Municipal do Partido Democrático Brasileiro de Monlevade, decidiram destituir a atual diretoria e uma nova Comissão provisória foi formada. O motivo da mudança teria tido, segundo informações de pessoas ligadas ao PDT, intervenção do próprio presidente da Executiva Estadual, deputado Mário Heringer, por não concordar com os rumos que o PDT estava tomando em Monlevade, principalmente pelo controle que tinha como um dos mentores o ex-prefeito Carlos Moreira, filiado ao PSDB. Outra questão é de que o então presidente da Executiva Municipal, ex-vereador Paulo Salomão, assim como o vice-presidente, advogado Teotino Damasceno, estavam dispersos, totalmente desligados e há meses se negavam a marcar reuniões de seus militantes. O próprio vice-prefeito, Railton Franklin, uma das principais lideranças do partido, cobrava mais atitude do presidente diante da omissão.

Em conversa que mantive na noite de ontem com o vice-prefeito, Dr. Railton, ele disse que a mudança ocorreu dentro de um clima muito tranqüilo e sem gerar traumas, como ocorreu em 2008, após a expulsão do então presidente Gentil Bicalho. Segundo ele, o próprio Paulo Salomão renunciou ao cargo, pois se dizia desmotivado para continuar como presidente do PDT no município. “Estaremos formando uma nova Executiva e o Diretório nas próximas semanas, sem nenhum problema”, assegurou Dr. Railton.

Por sua vez, o militante Aguinaldo Vieira Souza, indicado como vice-presidente da Comissão Provisória, postou um comentário na rede social do Facebook, após uma postagem de minha autoria, onde deixa clara sua indignação com a posição do então presidente e vice-presidente do Diretório, Paulo Salomão e Teotino Damasceno, respectivamente. Segundo ele, foi muito estranho que, logo após as eleições, o partido ter se encolhido, após eleger o vice-prefeito do partido. E desabafou, ao afirmar que “nenhuma reunião foi marcada nestes cinco meses e nenhuma informação nos foi passada. Além disto, houve a recusa do então presidente em promover encontros, outrora rotina dentro do partido. Selou aí a desconfiança com relação ao presidente e vice em recusarem encontros para se justificarem”. Finalizando, Aguinaldo declarou que “ambos se negaram, por cinco vezes, a prestar esclarecimentos, após decisão de membros do Diretório e da Executiva. Afinal, o partido poderia estar se dirigindo à ilegalidade, quando comunicamos o fato à Executiva Estadual que, por sua vez, aprovou a nossa iniciativa de destituir o Diretório Municipal e formamos uma Comissão Provisória”.

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