sexta-feira, 10 de maio de 2013

O que quer o indiano Mittal em nossas terras?


Apesar de a imprensa nacional ter destacado no dia de ontem – conforme postado em nosso Blog na tarde dessa quinta-feira -, a possibilidade dos investimentos da ArcelorMittal Monlevade, com investimentos na ordem de US$ 1,2 bi na Usina local, ainda paira a dúvida se a duplicação sairá mesmo ou não. O projeto, segundo afirmou o diretor-executivo de Aços Longos Américas, Jefferson de Paula, é de que a produção de 3,9 milhões de toneladas de aços longos do grupo seja ampliado em 1,5 milhão de toneladas. Mas, continuam fortes os rumores de que a Usina de Monlevade receberá apenas um novo Laminador, e que o Alto Forno – cuja vida útil termina em 2015 – e a Aciaria serão instalados nas usinas de Vitória e/ou Juiz de Fora. Pois é, mas em que podemos a creditar, mesmo porque desde que a ArcelorMittal assumiu, em Monlevade, por exemplo, rompeu-se a maior parte de sua responsabilidade social e até mesmo cultural com o município.

E, só para colocar em pauta um motivo para reflexão, segue abaixo um comentário do contemporâneo Silvio Sales Peixoto, após uma postagem dele na rede social do Facebook, na noite de ontem, e que considero muito pertinente para o momento. Ele, com 27 anos de serviço, foi demitido recentemente da ArcelorMittal, Usina de Contagem, junto a mais 700 operários.

“Realmente Marcelo,o único compromisso desse indiano é com a ganância. Ele conseguiu acabar com a Trefilaria de Contagem. Quem não foi demitido, não aguentou o terrorismo e pediu pra sair. Mas também o cara é de uma nação que vive na miséria, onde ele sabe muito como explorar o trabalhador”.

Sinceramente, nos causa indignação e medo, pois a Usina de Monlevade pode caminhar para o mesmo caminho da Trefilaria de Contagem.

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