quarta-feira, 8 de maio de 2013

Poderia ser cômico se não fosse tão trágico


O povo brasileiro paga pela sua covardia por nunca cobrar dos governantes como deveria se fazer. Aqui, neste país tupiniquim, tudo é feito à revelia e nós, por algum completo herdado na infância, deixamos as coisas acontecer. Somos omissos talvez pela nossa própria natureza lusitana. Foi um azar não termos sido colonizados pelo verdadeiro sangue espanhol, como los hermanos.

Pois é, mas seria cômico se não fosse tão trágico. E pagamos justamente pela nossa omissão nesta opereta sem fim, que se passa em nossa rodovia, nas nossas caras, e nenhuma ação é prática. Há quanto tempo ouvimos falar na duplicação da BR-381? Há décadas. E, durante este período, a frota que circula nesta estrada cresceu de forma assustadora, entre carros de passeio e caminhões. E todos cresceram de tamanho e se chegou hoje aos “bi-trens”. E a estrada é praticamente a mesma, tirando algumas poucas melhoras. E as mortes pela 381 também tiveram um índice elevado no mesmo período. E os nossos governantes permanecem de braços cruzados, entre FHC, Lula e agora a Dilma. Só conversa fiada de políticos fazendo da 381 um palanque eleitoreiro, como foi com o ex-diretor do Dnit e hoje deputado federal, Alexandre da Silveira, hoje um homem de fortuna talvez incalculável. Tudo à custa de mortes de inocentes que pagam por serem obrigados a trafegar pela BR-381. Ontem foi mais uma vítima que, para eles, somente servem para engordar as estatísticas.

Pois é, mas como comentou agora a pouco o amigo e leitor Vilney Monteiro de Assis, é preciso parar esta rodovia. De qualquer jeito e sem a presença de político, esta figura tão indesejável e desprezível nesta luta que até agora tem sido em vão. Para mesmo e de forma radical. Não fazer mais um protesto. Isto de nada adianta. É parar, enfrentar e trazer resultados práticos. Não podemos mais aceitar esta criminalidade só aumentando e todos nós parados. Basta!

Nenhum comentário:

Postar um comentário