quarta-feira, 15 de maio de 2013

A minha revolta e indignação pelos "líderes religiosos"

Assistindo ontem ao programa "Profissão Repórter", deparo com a entrevista do repórter Caco Barcelos com algumas das vítimas do pastor Marcos Pereira, da igreja Assembléia de Deus dos Últimos Dias, acusado de estupros, maus tratos às mulheres de sua Igreja e ainda envolvimento em tráfico de drogas. Ouvindo as vítimas, senti apenas revolta e indignação. Revolta pela frieza de um sujeito que se faz passar por líder religioso, usando o nome de Deus, para ludibriar as pessoas, usá-las sexualmente e ainda roubar delas a dignidade e se enriquecer ilicitamente. E indignado pela forma com que as pessoas acreditam nesses canalhas e se deixam enganar. Muitas doando todo seu dinheiro e entregando suas famílias nas mãos desses abutres que usam a religião como escudo. Sinceramente, fico "abestado", pois não consigo digerir que gente normal, culta, entregue suas vidas nas mãos desses aproveitadores e ratos. E a minha loucura vai mais além do que ouvir ainda o repórter entrevistando uma das filhas do pastor do diabo e ouvir dela tanta mentira diante de tanto cinismo, de que seu pai é inocente e está pregando aos detentos de Bangu II, "em nome de Jesus". 

Pois é, mas como deixar que canalhas como este usem da ignorância e fragilidade das pessoas para explorá-las de todas as formas. E isso ocorre todos os dias, com os falsos profetas nascendo e criando igrejas para atrair essas pessoas e depois explorá-las. Por isso, já foi o tempo que acreditava em homens como "representantes de Deus na terra". 

Continuo apoiando a frase de Karl Marx, de que "a religião é o ópio do povo". Precisamos de Deus e não de igrejas e falsos líderes.

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