Monlevade é mesmo uma terra sem lei. Esta foto eu fiz dias atrás, mostrando o absurdo que alguns lojistas da cidade cometem. Aliás, neste caso, uma grande rede de lojas e cujos proprietários se consideram donos também do espaço que ocupa. Estão acima do bem e do mal e dane-se o direito dos outros. Por que cito isto? Por um motivo simples: em toda cidade onde há regras, leis de trânsito, por exemplo, há um horário pré-determinado para que os caminhões façam o transporte de carga e descarga de mercadorias. Disse um horário determinado, que pode ser de 10 as 12, de 14 as 16 etc. Não importa.
Pois é, mas aqui a rede do Magazineluiza se acha no direito de proibir o estacionamento em frente à sua loja, localizada na Avenida Getúlio Vargas, quase esquina com a Rua Geraldo Miranda, em Carneirinhos, de segunda a sábado, durante todo o horário comercial, conforme mostra a foto acima, cuja placa foi chumbada em frente ao estabelecimento. Ou seja, naquele trecho nenhum carro pode estacionar. À exceção do espaço em frente às instituições bancárias – por questão de segurança devido ao transporte de grandes malotes de dinheiro, mesmo assim de 8 as 16 horas, de segunda a sexta-feira -, não se pode impedir que um veículo estacione em frente a um estabelecimento durante todo o horário comercial. Isso é desrespeitar os direitos constitucionais. Mas em Monlevade tudo pode, porque não há autoridades competentes para proibir este abuso. Aqui o horário de carga e descarga é aplicado de acordo com a lei imposta por cada comerciante. Livre arbítrio.
Está lançada a minha crítica e espero, sinceramente, que alguma medida seja tomada, pela Prefeitura, através do Settran, omisso e que faz vistas grossas em casos como este. Ou aqui é mesmo a Casa da Mãe Joana?
Loja da Magazineluiza em Monlevade: o espaço público pertence à rede. Monlevade tudo pode
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