quinta-feira, 28 de março de 2013

Boa Páscoa!


Fênix: “Deixai o Velho para trás. Fazei Novas todas as coisas”


Prometi pra mim mesmo que, até a próxima segunda-feira, 1º de abril (não por ser o Dia da Mentira), ou seja, até o término da Semana Santa, não estarei entrando em polêmica por motivo algum. E nem vou me estressar. Às vezes, este negócio de Paladino, de comprar briga para os outros, só serve pra te ferrar. Mas, como diz o Henriques Jr., continuo subindo as montanhas e até segunda-feira, 1º de abril, se Deus quiser. É o que pretendo, me dar este descanso. Também para o meu projeto literário.

No mais, Boa Páscoa a todos os nossos amigos e leitores! E façamos da páscoa como a Ave Fênix, fazendo novas todas as coisas, sempre. Amo todos vocês. E falo muito sério (rs).

381: Monlevade pode ficar fora do traçado na construção de uma nova estrada

Duplicação 381

A direção do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) confirmou que o edital de licitação para a duplicação dos 303 quilômetros da BR-381 entre Belo Horizonte e Governador Valadares, será publicado hoje mesmo, no Diário Oficial da União (DOU). O processo está sendo retomado mais de um mês depois do cancelamento dos editais anteriores, devido a inúmeros questionamentos das empresas interessadas. O Dnit vai licitar a obra por meio do Regime Diferenciado de Contratações (RDC), na modalidade integrada. Nesse caso, a empresa tem autonomia para propor alternativas ao projeto apresentado pela autarquia federal e também executa as intervenções.

Nova rodovia

Especialistas apontam como maior problema os 110 quilômetros entre a Belo Horizonte a João Monlevade, onde é registrado o maior índice de acidentes. Para especialistas, poderia ser resolvido de outra maneira com a construção de um novo trecho de 60 quilômetros entre BH e Bom Jesus do Amparo (entrocamento para Itabira), na Região Central. Para eles, o custo para executar a duplicação se manteria no mesmo nível com a construção de uma nova rodovia, já que falhas no projeto de duplicação oneram as empresas, e as tabelas do governo sobre custo de materiais estão desatualizadas.

Segundo o professor Márcio Aguiar, responsável pelo Departamento de Engenharia de Transportes da Fumec, o trecho mais complicado com relação às desapropriações está mais perto de BH, o que eleva os custos da obra. “A construção de 60 quilômetros em um novo traçado eliminaria esse problema, pois seria necessário desapropriar a terra e não a casa, e a nova estrada poderia ser concedida à iniciativa privada, enquanto a antiga ficaria como opção”, diz Aguiar. Ele salienta que com uma nova estrada seria possível trabalhar sem interromper o tráfego. Outro grave problema dito pelos técnicos é entre Monlevade a São Gonçalo, com muita serra e oneroso para duplicar o trecho.

Com isso, volta aquela antiga novela, de que a duplicação da 381 poderá deixar Monlevade fora do traçado. E assim continuaremos com a nossa velha rodovia.
(Fonte: Jornal “Estado de Minas”

quarta-feira, 27 de março de 2013

Duplicação da 381: Ninguém é pai da criança


Amanhã sai o Edital para obra de duplicação da BR-381, no trecho entre Belo Horizonte a Governador Valadares. E marca o início da obra para o segundo semestre deste ano e término previsto para 2016. E, se sair mesmo do papel (esta obra que já deveria estar concluída a pelo menos 10 anos), não queiram os senhores políticos, entre vereadores de João Monlevade, alguns prefeitos da região e deputados, dizer agora que a obra sairá por causa do encontro recente com o Ministro dos Transportes. Ou de algum movimento isolado. Ninguém é pai da criança, mas sim a união de esforços, que se arrastam - que eu me lembre -, desde 1999, quando Itamar Franco era governador de Minas. Portanto, não queiram gozar com pau dos outros. 

O importante é a execução da obra, que só agora o governo federal mostra interesse em executá-la, após omissão de FHC e Lula

"Foto-Flagrante"


A foto acima foi postada na manhã de hoje na rede social do Facebook pelo amigo Ronaldo Carvalho Lage, com o seguinte comentário: “Finalmente o poder público resolveu agir com relação a limpeza urbana na cidade de João Monlevade. A equipe contratada acaba de assumir a limpeza de uma via urbana, precisamente na Avenida Rodrigues Alves, em frente à Escola Roberto Porto. Mato farto, para uma equipe faminta”.

Pois é, mas fazer o quê?

terça-feira, 26 de março de 2013

90 dias de governo. E aí?


O prefeito Teófilo Torres (PSDB) fecha no próximo domingo, 31, três meses de governo. Eu, particularmente, tenho sido um crítico agudo de sua administração. E, assim como a grande maioria da população monlevadense, por um motivo que considero assim nem tão complicado: o abandono que deixou a cidade nestes 90 dias. E não me canso de bater na tecla tanto aqui no Blog, quanto em meu Mural, na rede social do Facebook, hoje outra grande ferramenta. Não por picuinha ou prazer. E nem porque estou indo na “onda popular”, que hoje é falar mal do governo. Longe disto, porque a minha experiência como jornalista jamais deixaria me levar pelo vento. Tenho opinião, gostem ou não. Isso não me interessa porque não estou jornalista ou cronista, sou jornalista e cronista. E gosto do jeito do Teófilo Torres, de sua pessoa e da forma que trata as pessoas. Um rapaz muito educado, cuja grande vantagem sobre o seu antecessor, Gustavo Prandini, particularmente falando, é ser um camarada mais simples e mais tolerante às críticas. Não tem o ar um tanto pretensioso do Prandini. Aliás, para deixar bem claro aqui aos amigos e leitores, também gosto do Gustavo como pessoa, porque defeitos, temos de sobra. E às vezes mantemos contatos via Internet.


Mas, todo esse ensaio acima para chegar a um ponto. É que na noite dessa terça-feira, ao acessar o Facebook, recebi um comentário do amigo, ex-presidente do Legislativo Municipal, Wilson Starling Júnior, replicando a uma crítica minha ao chefe do Executivo, feita na segunda-feira, na rede social e aqui em meu Blog (postagem abaixo). Juninho Starling fez o seguinte comentário, que segue na íntegra: “Marcelo, tenho acompanhado de longe as atitudes e ações do Governo Teófilo Torres, e não me surpreendem, vez que ‘administrativamente’, ele sabe o que está fazendo e é o melhor para nossa João Monlevade. Estamos em princípio de governo e temos que dar um tempo para que a administração organize a Prefeitura e implante sua forma de administrar. Não havia melhor candidato para nossa cidade. Aposto na administração de Teófilo”.

Caro amigo Juninho, eu, como monlevadense da gema e apaixonado por esta cidade, espero sinceramente que você tenha toda razão em seu pronunciamento. E jamais torceria contra o atual governo, pois também quero acreditar no melhor para o nosso município. Não pratico, de forma alguma, a política algoz alguns moreiristas e petistas, que torcem contra Monlevade quando os seus opositores estão administrando a cidade. Essa forma reacionária de viver do negativo “quando não for eu o governo”. Que pensa no seu grupo político, no seu umbigo e jamais na coletividade. Portanto, caro amigo Juninho, assim como torci pelo Dr. Laércio, por Carlos Moreira, por Gustavo Prandini, agora torço pelo Teófilo Torres. Porque torço por João Monlevade.

Agora, só para encerrar e não mais alongar esse nem tanto intempestivo discurso (rs), diria que nada justifica o abandono pela qual está a cidade. O povo está cobrando apenas os serviços essenciais, que dizem respeito à saúde pública e ao bem estar da comunidade. Ou seja, capina, limpeza, cidade bem cuidada. E 90 dias, com certeza, é um prazo razoável caso houvesse interesse por parte do seu administrador. E caso o serviço já fosse iniciado, não estaríamos tão revoltados.


segunda-feira, 25 de março de 2013

Até quando Monlevade imita Nova Era?


Não sou a pessoa mais indicada a opinar quando o assunto é administrar. Sempre fui um péssimo gestor e em algumas situações não consigo controlar nem mesmo a minha vida pessoal. De razoável para bom, acredito e, sem nenhuma conotação de narcisismo, só mesmo como profissional da área de jornalismo e como pai. No mais, às vezes dou pro gasto, mas isto é assunto para outra pauta. Agora, quando a questão é administração pública, ou seja, que envolva o bem estar das pessoas, de uma comunidade como um todo, aí eu me sinto muito à vontade para dar meu pitaco.


Estamos aqui, na terra de Jean Monlé, de colonização meio que vinda do Velho Continente, entre a França e os países baixos, precisamente Luxemburgo e a Bélgica. Apesar de nossa história completar seu segundo século em 2017 – quando se comemora os 200 anos da chegada de Jean Antoine de Félix Dissandes de Monlevade nas terras do Córrego São Miguel, no ano de 2014 estaremos completando apenas 50 anos de emancipação político-administrativa. Ou seja, a nossa história tem ligação política, social e econômica com a vizinha Rio Piracicaba, e não com a vizinha Nova Era. Duas culturas totalmente distintas, apesar da proximidade. Portanto, são povos de modelos incomuns.

No último sábado recebi a informação de que o prefeito Teófilo Torres tem se preocupado por demais com os conselhos vindos da sua secretária municipal de Fazenda, Laura Carneiro, ex-prefeita de Nova Era. Onde, aliás, segundo afirmam vários moradores daquela cidade, fez um bom governo. Como ex-gestora pública e experiência de oito anos à frente de uma máquina administrativa, com certeza ela tem muito know-how para conselheira. Mas, pelo visto, em três meses de governo ela tem ensinado sim a economizar, cortar gastos. Como os projetos “Bebê a Bordo”, o “Transporte Universitário” e a “Cozinha Comunitária, reajuste Zero para o funcionalismo e até em serviços básicos e essenciais para um município, como limpeza pública e capina, por exemplo. Neste quesito, se ela tem mesmo atuado como conselheira de Teófilo Torres, tem sido de um anti-bairrismo impressionante contra sua terra natal. Afinal, em Nova Era, um dos pontos altos de seu governo foi exatamente deixar aquela cidade um brinco.

Mas só para situar, quem tem governado Monlevade? O prefeito eleito nas urnas ou a ex-prefeita de Nova Era? Porque o que não continuar ocorrendo é este descaso para conosco, cidadãos e cidadãs monlevadenses, diante de um quadro jamais visto de tanta falta de compromisso com o bem estar da população. Com a palavra, o chefe do Executivo Municipal...

sexta-feira, 22 de março de 2013

Contra o desperdício de Água




Dia 22 de março, Dia Mundial da Água. Aliás, estava até me esquecendo desta ata tão importante ao nosso Planeta e que é muitas vezes tão mal usada e pior, desperdiçada. E o desperdício, seja de onde vier, sólido ou líquido, é para mim um pecado de grandes conseqüências. Desperdiça-se tanto em nosso país, principalmente em se tratando de produtos hortifrutigranjeiros, que assusta.

Mas, voltando a falar do Planeta Água, desta peça tão comum em uns cantos e tão rara em tantos outros, alertei-me quanto ao dia de hoje e de sua importância para o futuro da humanidade. Isto ao ler uma postagem do amigo Pedro Paulo Gomes da Costa, em seu Mural da rede social do Facebook. Aliás, para aqueles que pensam que o Facebook é um portal de mediocridade, estão enganados. Há muito que se aproveitar por lá. E o que escreveu o PP deve servir de alerta. Ele faz um alerta aos moradores do Centro Industrial, onde não se paga a taxa de água: "Seria bem interessante que os moradores da Centro industrial de Monlevade assistissem o Jornal Nacional, com reportagem abordando o dia mundial da água, para ver a dificuldade que é viver sem água. E como é caro a sua captação, tratamento e distribuição até chegar em nossas casas. Refletiriam, em vez de abrir a torneira e deixar este bem tão precioso jorrar pelos passeios sem custos para eles. Claro que não são todos, mas os conscientes que façam a sua parte e orientem aqueles que a desperdiçam”.

Parabéns, Pedro Paulo, pela atitude de cidadania. E isto também se vê por várias ruas no Bairro Vila Tanque, onde a água jorra como se fosse um bem interminável. Como fosse apenas tirar da fonte e consumir. É preciso ações contra o desperdício. E contra o egoísmo tão latente em nossas almas.

Melhor, Henriques, é ficar puto mesmo...


Mais uma vez o blogueiro e consultor na área de saúde, José Henriques Jr., monlevadense da gema e de uma sensibilidade afiada, mostra seu tempero no teto de sua autoria que saiu publicado há edição de hoje no jornal “A Notícia”, em sua página de Opinião. O título é interrogativo: “Casa de apoio em BH”?

Pois bem, mas muito feliz a opinião do blogueiro, e aproveitando apresento o 1º parágrafo: “Os vereadores de Monlevade me surpreendem sempre. Eu não sei se fico admirado, envaidecido, ou puto da vida. Desculpe o tom, mas me irrita um vereador falar apenas em casa de apoio em BH, e não condicionar o projeto a busca de recursos humanos para trabalhar aqui em Monlevade, diminuindo a necessidade de buscar tratamento em BH. Porque isto seria o racional”. Continuando, Henriques Jr. fala de sua irritabilidade ao ver como os nossos políticos pensam apenas em uma parte do problema e não nele todo. “Por que se desloca tanta gente para a capital? Por que deixamos de atrair médicos par cá? Por que temos tanta dificuldades em ter plantonistas? Estas simples perguntas resolveriam parte dos problemas, se fossem encaradas de frente. Não se encara, porque simplesmente colocar uma casa de apoio em BH é algo visível, que tem o nome do fulano ali, numa placa. Não, meus caros vereadores, encarar problema é chato, cansativo, exige horas de reflexão, e a jornada de trabalho disto não comportaria suas agendas parlamentares, cheias de requerimentos de limpeza, iluminação e nomes de ruas”...

E continua texto abaixo, mas preferindo subir as montanhas – conhecido jargão do blogueiro - que disse ter votado nos vereadores para que pensassem, criassem leis, fiscalizassem as obras, o orçamento, pensassem em coisas e idéias para a cidade. Mas eles, Henriques Jr., preferem fazer a velha política velha, retrógrada, ultrapassada. Herdaram dos ex-legisladores a política do prêmio em troca de votos. Das homenagens, muitas delas injustas, para agradar agregados de uma grande família. Mudaram-se os nomes, mas infelizmente a grande maioria dos nossos edis, representantes do povo, gostam mesmo é de fazer média e o óbvio. E parabéns mais uma vez pelo excelente texto e crítica no ponto de colocar no forno.enriqueHenrique

quinta-feira, 21 de março de 2013

Seria o “Samba do Crioulo Doido” ou apenas “Emoções”


Faremos um contexto entre estas duas músicas: “Samba do Crioulo Doido”, do grande compositor Sérgio Porto, que conta a história de um de um compositor que durante muitos anos obedeceu o regulamento e só fez samba sobre a história do Brasil… Até que um dia resolveu escolher um tema complicado: a atual conjuntura. Aí o crioulo endoidou de vez… E misturou toda a história de Vila Rica. E “Emoções”, de Roberto e Erasmo Carlos, que narra a história de um grande amor, mas de emoções vividas. Afinal, “só quando eu estou aqui vivendo esses momentos lindos”…


Pois é, mas o que tenho notado, como simples cidadão e jornalista nesta terra de Jean Monlé, é que o prefeito eleito (ele já tomou posse, correto?) Teófilo Torres, tucano nato, está fazendo de seu governo um emaranhado de emoções com um samba do crioulo doido e de uma nota só. E tanto desgaste por tão pouco; Monlevade precisa de limpeza, JÁ! Mas, ao invés de novamente recorrer à Frente do Trabalho – cujo prazo que proibia a contratação de pessoas para este fim já se extinguiu, segundo TAC assinado pelo ex-prefeito junto ao Ministério Público -, que já está liberada, resolveu contratar uma empresa. Qual a diferença? Em tempos de caixa no vermelho, paralisação de projetos por falta de verba e aumento ZERO ao funcionalismo, a contratação da empresa ficará algumas vezes mais oneroso aos cofres públicos. Segundo análises já feitas, a Frente de Trabalho, com 60 funcionários, sairia ao custo total de aproximadamente de R$ 50.000,00 ( R$ 830,00/funcionário). Por sua vez, a contratação da empresa custará ao município, de acordo com o contrato, cerca de R$ 150.000,00, por um efetivo de 50 pessoas (R$ 3.000,00/funcionário). Isso é ou não é querer viver de emoções ao samba de Sérgio Porto? Ou no mínimo, paradoxal!


E eu continuo com a frase do Gonzaguinha, que fica com a resposta das crianças, que é bonita. Afinal, 50 homens para limpar esta cidade que mais parece a uma selva amazônica, é como encontrar agulha num palheiro.


381 e a Parada Obrigatória no caldo de cana do Serginho





Apesar de a nossa estrada, a BR-381, ser conhecida nacionalmente como uma das mais violentas do país, há também um lado bom por ela. Inclusive já fiz uma matéria especial no jornal “Morro do Geo”, em 2010, falando exatamente sobre a Culinária que se tem ao longo da 381. São lanchonetes, bares, restaurantes e casas de doces fantásticos.

E, entre as paradas tradicionais, o maravilhoso “Caldo de Cana”, que está localizado logo após o trevo de acesso a São Gonçalo, à esquerda, sentido a Belo Horizonte. Além do tradicional caldo, lá você encontra doces, queijos, pasteis, mingau de milho verde, biscoitos, limões taiti e miúdo, e muito mais. Agora, sob a direção do amigo Serginho (foto acima), gente da melhor qualidade e o mesmo que vendia verduras, ovos e coisas da roça aqui em Monlevade, em frente ao Bretas, nas manhãs de quartas e sábados.

Agora é parada obrigatório neste trecho e no início da semana passei por lá.

FIEMG lança Site pela Duplicação da 381. Eu Acredito sem a ação de políticos



A FIEMG – Federação das Indústrias de Minas Gerais – abriu um Site que é um caminho aberto para que possamos dar asas à nossa imaginação e, sem politicagem barata de nossos políticos, tornar real o nosso sonho de ver duplicada a BR-381, trecho Norte, entre Belo Horizonte a Governador Valadares. É a nossa oportunidade de ver à frente e sem mais depender desse bando de deputados, senadores e outros que só querem se aproveitar da situação em troca de nossos valiosos votos. Exemplo? Alexandre da Silveira que, como diretor do Dnit chegou a prometer que, caso a esta rodovia não fosse duplicada, ele nem tentaria a reeleição à Câmara Federal. Mentiroso,demagogo, como a grande maioria de nossos políticos.


Portanto, está aí u m canal aberto e que goza de mais credibilidade. Vamos participar. Acesse o endereço www.nova381.com.br

É a nossa chance de ver duplicada a 381! Ou ao menos uma atitude mais responsável.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Uma Tela feita a quatro mãos





Esta pintura tem muita história foi feita na década de 70, numa das paredes laterais, no salão interno, do saudoso Bar e Restaurante Rampa´s, ali no início do morro do Geo, à Rua Siderúrgica. Na época era comandado por Laudelino Fonseca e Antônio Cota. Esta arte foi feita a quatro mãos, pelos artistas e saudosos Gerhart Michalick e Márcio Diniz, monlevadenses de coração, onde é mostrada na tela a linda Lagoa do Aguapé.

Para guardar para sempre esta obra prima!

Peraí, mas estamos em novela de Glória Perez?


Recebemos ontem um release por parte da Assessoria de Comunicação da Prefeitura, cujo primeiro parágrafo diz textualmente, na íntegra: “Na manhã de hoje, o Secretário de Estado de Esporte e Juventude, Deputado Federal Eros Biondini, esteve na Prefeitura de João Monlevade para anunciar investimentos na cidade. Depois de disponibilizar para João Monlevade a primeira Academia ao Ar Livre, que será instalada próximo ao Ginásio Li Guerra, no bairro República, outra Academia foi liberada para o município. Além disso, R$80 mil será repassado para que a Prefeitura possa realizar a revitalização do Ginásio. Eros frisou que Monlevade está entre o seleto grupo de 20 municípios mineiros a receber tal verba”. Na oportunidade, ainda de acordo com o release, “Eros Biondini também declarou que a Secretaria de Estado de Esporte e Juventude destinará uma verba para auxiliar o município na organização dos Jogos de Minas Gerais, já que o João Monlevade sediará a competição entre os dias 1º e 5 de maio de 2013. Também está sendo disponibilizado para a cidade um Kit Esportivo, composto por diversos materiais auxiliares na prática de esportes, o que possibilitará o fomento de todas as modalidades esportivas em João Monlevade”. Por sua vez, ainda consta no release, que “o Prefeito destacou que já solicitou um planejamento para que as obras sejam iniciadas o mais rápido, a fim de que sejam finalizadas ainda este ano”.

Não estou aqui para questionar o release, longe disto. Aliás, foi muito bem elaborado. Não deixou dúvidas para o leitor, ou seja que o governo do Estado, através do secretário, liberou uma verba de R$ 80 mil (oitenta mil reais). Mais uma Academia ao ar livre, kit esportivo e verba auxiliar para custear os JIMI, já que Monlevade sediará a 1ª Fase. E o que mais? Afinal, segundo relatório entre convênios e projetos deixados pela administração passada, já são algo em torno de R$ 15 milhões depositados e outros 4 milhões por vir. E tais projetos, que bastam ter continuidade, não seriam mais interessantes e até mesmo de mais importância à comunidade do que os oitenta mil reais liberados pela pasta do Eros Biondini, para revitalizar o Ginásio Li Guerra? Nesse ponto, ao menos farão mais que no governo Prandini e na gestão do então secretário municipal de Esportes, Gentil Lucas Moreira Bicalho, que nada fez em favor do espaço esportivo e o transformou em guarda-entulhos. Mas, cá pra nós, R$ 80 para o Li Guerra é, em minha modesta opinião, fazer política com pouca miséria. Porque ali nem arquibancada possui e o piso para a prática de futsal, por exemplo, é criminosa. Ali não foi local para a prática de esportes especializados, nem mesmo pelada. E este dinheiro é sim fazer politicagem.

Apenas isso. Esperem aí, mas estamos no mundo de Glória Perez, onde tudo é surreal.

Green Village: falta de compradores é a justificativa mais exata


Ainda sobre o vultuoso empreendimento que deu pra trás, o Condomínio Green Village, seria sim um excelente ganho para João Monlevade. Desde que, mantendo a minha opinião, não fosse construído numa área de preservação ambiental permanente, no caso da Vila Tanque. E, mesmo diante dos pareceres favoráveis do Codema e de outros órgãos públicos municipais para a construção do Condomínio naquele local, qualquer leigo sabe que iria agredir muito a área e haveria grande conflito com o meio ambiente. Pois bem, e que outros empreendimentos imobiliários desse porte venham para Monlevade, como viria na área onde está a ACM e que anda praticamente abandonada. Ali sim, eu acredito ter sido um erro a luta pela não construção do Condomínio, mesmo porque a ACM não foi considerado um patrimônio histórico do município.

Mas, voltando a esta justificativa um tanto injusta pela paralisação do projeto, apresentada pelo representante da empresa Talent, de que culpa da não execução da obra é do “governo passado”, fico com a réplica do ex-secretário municipal de Meio-Ambiente, Cristiano Vasconcelos de Araújo, e também de leitores de nosso Blog que comentaram a respeito do assunto. O amigo Geraldo Magela Ferreira foi muito feliz ao dizer que “construir condomínio de luxo em Monlevade é puro delírio. É superestimar a economia local. Depois que fracassou o projeto de duplicação da Arcelor Mittal, tem um monte de apartamentos e demais imóveis à venda por aí. A oferta está muito superior à demanda e ninguém consegue vender imóvel de jeito nenhum, muito menos ‘e luxo’. Conversa pra monlevadense dormir”! Por sua vez, o leitor José Carlos Bazílio concluiu o que comentou Magela, ao dizer que “a história é o seguinte: simplesmente faltou comprador para os luxuosos apartamentos e, para ficar bem na fita, melhor achar um culpado”.

Pois é, quando algo não dá certo na cidade “a culpa é do governo passado”, quando se tentar achar um boi de piranha para ser o responsável por toda a baderna, desde a falta de limpeza pública até a não construção de um empreendimento imobiliário de luxo.

terça-feira, 19 de março de 2013

Empresas também assumem limpeza pela falta de atitude do poder público



Nunca na história política do município se viu uma cidade tão suja. Desleixada, como diriam nossos avós. Não há mais desculpas por tamanho descaso e abandono. O governo assumiu as rédeas dia 1º de janeiro e continua se colocando como vítima da dívida deixada pelo seu antecessor. Mas nada é mais aceito pela população, que vive uma agonia pela falta de compromisso do poder público com seus munícipes. João Monlevade está com cara de lixo. O mato se apoderou de todos os bairros da cidade e quem quiser que faça a sua parte. Está sendo assim com a boa vontade de parte da população e mutirões estão sendo idealizados.
E, além da ação de moradores, um fato que chamou a atenção ocorreu no último sábado, no canteiro central que corta as avenidas Getúlio Vargas e Wilson Alvarenga, no Baú, quando a empresa Dibisa, comandada pelo empresário Eustáquio Bicalho, reuniu seus funcionários e colocaram mão na massa (fotos). Pela falta de atitude do poder público, os próprios empregados da Dibisa quem fizeram a capina, já que o mato tomava conta de toda a área.
E assim tem sido, quando fico com uma dúvida, uma incerteza, que me levou a fazer a seguinte postagem em meu Mural da rede social do Facebook, no final de semana: “Ou o prefeito Teófilo Torres está mesmo fazendo de conta que nada está acontecendo ou então irá se aproveitar da memória curta do povo e deslanchar a partir de 2014, ano eleitoral, e que deve ter seu irmão como candidato a deputado”.
Tomara que isso não esteja ocorrendo.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Inédito: servidores recebem contra proposta antes mesmo de apresentar pauta de reivindicações

Hoje haverá assembléia dos servidores públicos municipais de João Monlevade. Os dirigentes do Sintramon estão convocando a categoria para o encontro, que marca o início da campanha salarial da categoria, que encontra-se em data-base. Um fato inédito, no entanto, marca as negociações deste ano. Afinal, antes mesmo de a classe encaminhar sua pauta de reivindicações, que é o clássico em qualquer negociação salarial, o prefeito Teófilo Torres já apresentou sua contra-proposta. Isto porque o chefe do Executivo encaminhou uma nota, no dia de ontem, direcionada ao funcionalismo, afirmando categoricamente que não haverá reajuste salarial este ano, devido à já conhecida crise financeira por que passa o município. Ao final da carta, comprometeu-se que, nos próximos três anos de seu governo, compensará os servidores com reparo das perdas salariais.

Diante desse fato inédito, a assembléia de hoje não deverá acontecer em clima muito favorável ao Executivo. Já vacinados pelo que passou no governo Prandini – que antes de ser eleito prometeu mundos e fundos aos servidores e também aos professores e depois de eleito teve de se render à realidade e cair no mato -, a categoria já começa um novo período com essa desastrosa notícia. E o que fará o Sintramon, representante da classe? Nem eles devem saber, pelo menos por enquanto. O que eu sei, é que uma negociação salarial não se começa assim, de forma tão ditatorial.