sábado, 29 de junho de 2013

Cavalgada, Areão e Comunidade: onde fica a Prefeitura nesta?



Uma pergunta que não quer calar: o Ministério Público, durante o governo passado, recomendou o não uso do Areão para promover eventos públicos. Entre os argumentos apresentados, através de um TAC – Termo de Ajuste de Conduta -, o MP disse se tratar  de área de preservação ambiental e por estar praticamente dentro de um setor residencial. E os mais prejudicados são os moradores do Bairro de Lourdes, que sempre reclamaram pela utilização do local para shows especialmente no horário noturno.

Durante o governo do ex-prefeito Carlos Moreira foi construído o chamado “Parque de Exposições” em uma das bacias do Areão, que está localizado entre os bairros de Lourdes, Satélite e Lucília. Até o final dos anos 1990 o local estava todo degradado em virtude da exploração de areia que era feito por construtores da cidade, e imensas crateras eram vistas. Aliás, o Areão tem muitas histórias, pois foi, principalmente durante a década de 70, point da juventude que ali se reunir aos domingos para uma “balada”, gíria utilizada no nosso tempo. Mas, voltando ao quase presente, a administração de Moreira, segundo documento conseguido pelo amigo Ronaldo Carvalho junto à Caixa Econômica Federal, em 2004, a Prefeitura firmou um empréstimo junto à CEF – na ordem de R$ 880 mil -, dentro do Programa “Turismo Brasil”, para construção do Parque. Ou seja, investiu-se uma quantia significante do dinheiro público e, segundo consta, a obra nem concluída foi. E pior: a área não é adequada para atender a shows e eventos artísticos. Trocando em miúdos: o dinheiro público é capim e mais uma vez indo pro ralo, como foi no caso do Hospital Santa Madalena.

E agora, mesmo com as contradições e incoerências, anuncia-se a Cavalgada de Monlevade, que se fará realizar em agosto, para o tal “Parque de Exposições”, no Areão. Uma festa a ser organizada, pelas informações que obtivemos, por empresários que atuam no setor (os mesmos que fizeram a festa no ano passado), pois parece que também o Clube do Cavalo já não mais assume a coordenação do evento. E tudo ali dentro é pago, entre a exploração das barracas até os shows. Portanto, vamos ficar atentos para que a Prefeitura Municipal não invista dinheiro público em festa privada. Como se diz na gíria popular, em terra de Inhambu jacu não entra”.






sexta-feira, 28 de junho de 2013

É Hora de partir e eu vou já!...


Sexta-feira, e eu aqui na contagem regressiva para fazer uma reflexão sobre a vida. Como se diz na gíria, “dar uma palhinha”.  Não será uma despedida, longe disto, apenas uns poucos meses fora da terrinha, mas presente aqui quinzenalmente por compromissos assumidos na vizinha Rio Piracicaba, berço natal do meu saudoso pai. E dos meus ancestrais. Monlevade nunca vai sair de mim. Mas precisa.

Mas é o momento, mesmo sem ter ido. O lugar é ali, onde pretendo acabar de escrever meu Livro, que a cada dia mais me emociona por estar relatando um pouco da história de nossa cidade. Cronologicamente, ano a ano, linha a linha, sem pressa. Obviamente, continuarei conectado à Internet, com meu Blog e o Facebook, ferramentas hoje inseparáveis e imprescindíveis para quem faz parte do rol de formadores de opinião. Mesmo fora esses meses, vou estar sempre presente por aqui, com minhas críticas e informações. Quanto a isto, os amigos e eleitores podem ter certeza. Minha máxima é não fugir da raia. Estarei atento e vigilante, porque Monlevade também é minha e não podemos deixá-la apenas nas mãos dos forasteiros sugadores. Para onde irei, serei forasteiro, sim, mas minha proposta lá é de ordem cultural e não política. E a escolhi a dedo, por ser fria, ter um povo humilde e hospitaleiro, 800 habitantes apenas e as mais belas montanhas das Minas Gerais. E sem carros agitados pelas ruas.

Pois é, mas é lá, de um quatro dos fundos com duas janelas laterais, que pretendo dar acabamento à minha obra literária, cujo trabalho não é apenas um prazer pessoal, mas para deixar parte de nossa história imortalizada. Pretendendo ser o mais fiel nos relatos, apesar de que todo fato tem até quatro lados. Como um quadrado, mas só de estar apresentando um deles já orna importante este resgate. Naquele cantinho mágico, às portas da estrada real entre os dois “Ouros”, tenho como prioridade fazer parir algumas décadas da história monlevadense. E tem de ser ali, u m lugar que combina tanto comigo.

Inté, Jota Monlevade City! Ficarei com saudade do seu cheiro e até do seu trânsito maldito. E de sua política tão arcaica. Mas sentirei mesmo a falta dos amigos. Dos botecos, mas estes lá também os têm. Como tem a boa prosa de um povo simples, e a boa pinga. Que a minha saga de lá dê ótimos frutos para minha Saga literária. E vamos nós, como diz o amigo J. Henriques Jr., subindo as montanhas.



ArcelorMittal apresenta resultados sociais

          Alunos do projeto Acordes, mantido pela ArcelorMittal, durante abertura do evento

Programa Cidadãos do Amanhã beneficiou 15 entidades da região

A ArcelorMittal Monlevade apresentou na manhã de ontem, no Salão Nobre do Real Esporte Clube, os resultados dos projetos sociais que a empresa desenvolveu em João Monlevade e outras cidades da região do Médio Piracicaba no ano passado. O evento também foi usado para oficializar o repasse dos recursos financeiros obtidos pelo programa Cidadãos do Amanhã a uma entidade de Nova Era, três de São Domingos do Prata e sete de João Monlevade.

A apresentação dos resultados foi feita pelo gerente de Recursos Humanos e Meio Ambiente, William Barbosa Pantuza, que destacou a abrangência de cada projeto, o número de pessoas beneficiadas e os investimentos feitos pela empresa em cada um deles. Pantuza ressaltou a importância dos parceiros que contribuem para viabilizar os projetos no município sejam eles empresas, entidades ou o próprio poder público.

Números mostraram o volume de recursos gerados pela ArcelorMittal e que movimentam a economia monlevadense, como compra de materiais e serviços, pagamento de salários, benefícios, prêmios e pagamento de impostos como ICMS, IPTU e ISS. Somente em impostos foram recolhidos cerca de R$ 45,1 milhões em 2012. “Esses números são importantes, pois revelam como os resultados da empresa movimentam a economia de um município”, disse o gerente.

Atuação social

Os projetos e programas desenvolvidos pela usina da ArcelorMittal na região abrangeram os municípios de João Monlevade, Nova Era, Rio Piracicaba e São Domingos do Prata. Por meio da Fundação ArcelorMittal Brasil, a empresa foca seus investimentos em projetos nas áreas de Educação, Saúde, Meio Ambiente, Arte e Cultura, Esporte e Promoção Social, sendo a maior parte deles através de parcerias e com caráter continuado.

“Nós só conseguimos transformar uma realidade sendo insistentes e persistentes. E com parceiros para compartilhar esta vontade de fazer. Essa é a síntese da atuação da ArcelorMittal aqui em Monlevade. Na área da Educação vale destacar essa continuidade. Nós temos orgulho de Monlevade ter um dos melhores ensinos do Brasil. E nós temos esta preocupação de fazer juntos. A empresa participa, contribui, fomenta, mas quem faz são as pessoas da comunidade. E quando existe esta parceria, o resultado aparece e potencializa”, disse o diretor-superintendente da Fundação ArcelorMittal Brasil, Leonardo Gloor.

O diretor da ArcelorMittal Monlevade, João Henrique Palmer Caldeira, também destacou as parcerias. “Todos na comunidade são agentes de mudança dentro dos nossos projetos para atingir o maior número de pessoas possível de uma forma mais eficaz. E a ArcelorMittal é parceira da comunidade e vai manter todos os seus projetos sociais no município”, disse o diretor.

 Apasmon, uma das entidades beneficiadas pelo Cidadãos do Amanhã. Da esquerda para a direita, João Henrique Palmer Caldeira, diretor da ArcelorMittal; Leonardo Gloor, diretor da Fundação ArcelorMittal Brasil; Isabel Barony, presidente da Apasmon; Teófilo Torres, prefeito de João Monlevade; José Geraldo dos Santos, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de João Monlevade


quinta-feira, 27 de junho de 2013

Câmara “madruga” para votar projeto onde o Executivo pede dinheiro ao BDMG

A Câmara Municipal de João Monlevade realiza amanhã uma sessão extraordinária, que tem por objetivo votar o Projeto de Lei de nº 784/2013, de iniciativa do prefeito Teófilo Torres, que autoriza o município de João Monlevade a contratar com o BDMG - Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S/A, Operações de Crédito, no valor de R$ 3 mi, aproximadamente. A matéria entraria em votação na reunião de quarta-feira da semana passada, 19, mas foi retirada de pauta em razão do protesto organizado pelos estudantes, que tomaram as dependências da Casa Legislativa. Por ser polêmico e cujo objetivo é o de promover obras de urbanização na cidade, como de recapeamento asfáltico em algumas ruas e avenidas, os vereadores preferem votá-lo com menos pressão por parte do povo, principalmente neste momento que o país vive e a classe política anda tão desgastada diante da opinião pública.

Mas, alguns fatores devem ser observados para que a população não passe em branco. Primeiro é que os mesmos hoje situacionistas que tanto criticaram o ex-prefeito Gustavo Prandini de Assis por ter contraído empréstimos junto BDMG para execução de obras de asfaltamento na cidade, são agora favoráveis a executar uma nova operação de crédito. E, como o prazo para selar o contrato se funda na próxima segunda-feira, 1º de julho, foi marcada esta extraordinária. Mas, outro ponto que quero levantar é que, em Mensagem enviada do Executivo para a Câmara de Vereadores em 17 de junho passado – pelo menos no documento que recebi através de um release -, não consta o valor do empréstimo e nem a forma de pagamento. Muito estranho, apesar de ser quase óbvio que os senhores edis conheçam o documento na íntegra. E, para fechar, o curioso é que o presidente da Casa, vereador Guilherme Nasser Silvério, marca a reunião para as 8 horas, o que não é comum naquela Casa. Se a Câmara vai “madrugar”, talvez seja uma estratégia de contar com um número reduzido de populares no Plenário.


Como as coisas mudam! Até pouco tempo atrás, o Poder Legislativo fazia propagandas nas emissoras de rádio da cidade pedindo que o povo comparecesse às reuniões da Casa. E agora preferem a casa mais vazia...

Eu assino em baixo

Para mim, sem nenhuma sombra de dúvidas, o jornalismo esportivo mais ético da televisão brasileira está no Canal fechado do ESPN Brasil, 30 da Sky. Digo ético, porque imparcialidade não existe no jornalismo. Também é minha opinião. 

Ontem ficou comprovado mais uma vez, quando o jornalista José Trajano - de quem sempre fui um grande admirador pela sua coragem e postura, e que não é daqueles que vivem puxando o saco dos cartolas que comandam o futebol brasileiro - disse no programa da madrugada de hoje que a função do jornalista esportivo não é torcer contra e nem a favor desta ou daquela equipe, independente de ser a seleção brasileira. Mas sim opinar, criticar e mostrar os fatos. "Vamos parar com este negócio de 'Partido Único' para a nossa seleção e sem este discurso furado de anti-patriotismo", disse Trajano. Eu assino em baixo.

Um bom recado para os baba-ovo globais da Globo e dos canais SporTV.

Prefeitura regulamenta Programa “Adote uma Praça”


Na última semana, o Prefeito Teófilo Torres assinou o Decreto nº 72/2013 regulamentando o Programa "Adote uma Praça".

O programa objetiva estimular parcerias entre o poder público e a iniciativa privada de modo a permitir a qualquer entidade civil de colaborar com a reforma, conservação e manutenção das praças do município, deixando-as em perfeitas condições de uso para a comunidade. Podem firmar a parceria empresas, clubes de serviço, associações, entidades e cooperativas.

Na praça adotada será fixada uma placa divulgando o adotante. Com isso, além de valorizar a marca, a população tem conhecimento daqueles que colaboram com o embelezamento da cidade, contribuindo para qualidade de vida dos cidadãos. Esse programa visa, ainda, a concretização do senso de responsabilidade ambiental, a partir do compromisso com a manutenção do espaço.

Nos próximos dias, a Prefeitura publicará edital dando conhecimento das normas que regulamentarão o programa.



quarta-feira, 26 de junho de 2013

Protestos em BH pelas lentes de Priscila Bartolomeu

Os movimentos acabam nos levando a lugares e pessoas que têm uma visão do mundo de fora pra dentro. São pessoas que batalham e tentam mostrar a sua arte da forma que ela sensibilize, chegue à alma. E nessas andanças, entre os fatos ocorridos na tarde/noite dessa quarta-feira em BH, através do amigo e conterrâneo Sandro Tôrres, cheguei a uma dessas pessoas que fazem parte deste mundo, Priscila Bartolomeu, profissão: fotógrafa. De uma sensibilidade incomum onde mesmo em cenas de horror, sua lentes captam pura arte.

Com a sua permissão, após uma prosa rápida e produtiva pelo Facebook, estarei postando abaixo algumas fotografias que ela registrou com sua câmera, pelas ruas e avenidas de Belo Horizonte, onde a capital das Gerais se tornou um palco de protesto pacífico e num campo de guerra. Tudo caminhando no paralelo. Justo por sinal, mas cômico se não fosse trágico pelas imagens de vandalismo nos braços de alguns mascarados.

Com vocês, o trabalho artístico de Priscila Bartolomeu, onde as fotos falam por si só e não carecem de legendas:










A Mudança é pra Já! Acabou-se a era do “Biscoito Polvilho”

Hoje, como brasileiro, pude ver que dependia apenas de um empurrão do povo para que as coisas começassem a tomar jeito. Obviamente que estamos anos-luz do satisfatório, mas já é um grande ponto de partida. E melhor é ver um movimento que nasceu sem a bandeira partidária. E podem tentar desmistificá-lo como sendo apenas “mais um”, que é mentira. Os últimos acontecimentos populares que ocorreram no Brasil foram lançados por partidos políticos, desde as “Diretas, Já”, em 1984 – quando o governo militar já desejava mesmo deixar o poder -, até o ano de 1992, com o Impeachment do presidente Fernando Collor, que foi patrocinado pelo Partido dos Trabalhadores e que tinha a UNE – União Nacional dos Estudantes – como a sua “testa de ferro”. Agora, não. Não nasceu do PT (aliás, muito menos dele), do PSDB, do PMDB e nem do DEMO. Veio de um povo insatisfeito, revoltado com o desmando dos governos estaduais e federal, com os gastos exorbitantes para se sediar uma Copa do Mundo, e também para com o Congresso Nacional, e cujo estopim da bomba foi o reajuste na tarifa do transporte coletivo em São Paulo. Juntou-se a esta famigerada Copa das Confederações e o momento tinha der agora. Não podia esperar acontecer mais nada! E com a presença desta corruptível FIFA, presidida pelo corrupto Joseph Blatter.

Pois bem, mas quem pensava que tudo não passaria de mais um “joguinho de interesses” e um movimento “biscoito polvilho”, parece ter se enganado. Tanto que, em apenas uma semana de protestos, as tarifas do transporte coletivo foram reduzidas na maioria das capitais brasileiras e em outras grandes cidades. Os calhordas representantes do povo no Congresso Nacional tiveram de tirar a bunda da reta e votaram contrários à PEC 37, que tiraria o poder investigativo por parte do Ministério Público contra os poderes Executivo e Legislativo. Foram 430 votos contrários e apenas nove favoráveis. E olhem que só da Bancada Mineira na Câmara Federal, 24 deputados era a favor da PEC 37 e apenas o Bernardo Vasconcelos, filho do ex-parlamentar José Santana, manteve sua posição. Os demais, entre eles os petistas Leonardo Monteiro (majoritário em Monlevade), Padre João, Miguel Corrêa e Odair Cunha, a comunista Jô Moraes, os tucanos Rodrigo de Castro (majoritário em Monlevade) e Paulo Abi-Ackel, os peemedebistas Mauro Lopes e Newton Cardoso etc, queriam que a medida fosse aprovada. Tinham medo de serem investigados pelo MP. E valeu o povo ter ido às ruas, porque tiveram de voltar atrás por medo. Também pudemos observar cenas de um palco circense diante das câmeras, quando da votação da PEC, entre discursos nunca antes imagináveis. Ver e ouvir o presidente do Senado, o ladrão Renan Calheiros, solicitando votação em caráter de urgência no projeto que determina crimes de corrupção (o chamado “Colarinho Branco”) como hediondo. Cômico, se não fosse trágico.

E, fechando a manhã de hoje, uma decisão que não ocorria no Brasil desde a promulgação da nova Assembléia Nacional Constituinte, de 1988 – a mesma que a presidente Dilma Roussef não tinha conhecimento de sua existência -, o STF determina a prisão do deputado Natan Donadan, do PMDB de Rondônia, acusado por. Crimes de Peculato, ou seja, contra a administração pública. Sai do Congresso direto para a cadeia, para cumprir pena de 13 anos e 10 meses. Até a semana passada isso seria impossível. Neste país tupiniquim.

Falemos agora de nossa cidade, João Monlevade. Vocês acham que o prefeito Teófilo Torres tomaria três decisões nos três primeiros dias desta semana, se não fossem as manifestações populares que, felizmente, também chegaram ao nosso município? O prefeito Teófilo Torres determinou o retorno dos projetos implantados no governo do ex-prefeito Gustavo Prandini de Assis, que foram o “Bebê a Bordo” e o “Transporte Universitário”, que havia acabado logo que assumiu o Executivo, e na quarta-feira determinou que a metade do 13º salário dos servidores será pago no dia 31 de julho. Mas, quem ofereceu zero por cento aos funcionários da Prefeitura, é uma questão de fazer média. Mas tudo só porque o povo está nas ruas. Agora, falta a redução no preço das passagens de ônibus e mais algumas coisas.

A cada jeito e de todas as formas pacíficas e justas, eu protesto. Daqui de frente do meu PC, pelo Blog, pela rede social do Facebook e pela Coluna que assino no jornal “Última Notícia”, que circulas todas as sextas-feiras.

Estes apoiavam a PEC 37 antes da manifestação popular

Estes são os deputados mineiros que eram a favor da PEC37. Muitos mudaram o voto na noite de ontem com medo do povo. Guardem estas caras e estes nomes para não repetir o mesmo erro nas urnas no próximo ano.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Prefeitura prepara volta do Transporte Universitário

Conforme compromisso assumido pelo Prefeito Teófilo Torres, o Projeto “Transporte Universitário” voltará a ser ofertado a partir do mês de agosto.

A Prefeitura de João Monlevade dará início ao processo licitatório para contratar empresa que atenderá ao Projeto, beneficiando estudantes monlevadenses que fazem curso superior em Itabira e Ipatinga.
A Secretaria Municipal de Educação divulgará em breve edital com data das inscrições, critérios e número de estudantes que serão atendidos. 

Lembrando que também este Projeto foi implantado no governo do ex-prefeito Gustavo Prandini de Assis.

Justiça: Bandas de Música finalmente terão subvenção

Corporação Musical Monlevade, sob a regência do Maestro Caldeira (à esquerda), em foto feita nos anos 1960, durante um Festival realizado na cidade de Diamantina. Uma tradição na cidade

Finalmente as corporações musicais de João Monlevade poderão respirar mais aliviadas e não mais ficar pedindo esmolas para que possam continuar levando aos quatro cantos esta atividade tão sublime e tradicional, como são consideradas as Bandas de Música. E Monlevade sempre foi um celeiro de ótimos talentos, passando de geração a geração. Tudo depende apenas da votação da nova LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias -, através de um Ante Projeto de autoria do vereador Vanderlei Miranda, que concede Subvenção às Corporações Musicais Monlevade, Guarani e São Luiz Maria de Monfort. De acordo com a matéria, a ser votada esta semana, a lei tem por finalidade garantir o apoio financeiro às bandas. Dessa forma, a partir deste mês de junho cada uma das corporações receberá o valor mensal de R$ 2 mil, para ajudar ao menos na manutenção e aquisição de novos instrumentos. O valor não é ainda o suficiente para manter as bandas, já que há gastos em transportes, principalmente em viagens para cidades onde ocorrem festivais. Mas, já é um primeiro passo dado pelo vereador.


A medida virá em ótima hora. Um dos músicos mais antigos e amantes desta bela arte, Júlio Domingues, popular “Julinho”, em conversa que manteve comigo, ao lado do filho e também músico, Dr. Wildes, em abril passado, dizia exatamente sobre a falta de compromisso do poder público para com as corporações musicais da cidade. Ele chegou a fazer um desabafo, quando coordenei um Sarau em sua homenagem, no último dia 30 de abril, tecendo duras críticas pelo descaso com os músicos que lutam para manter viva esta tradição. Segundo Julinho, muitos se sacrificam porque são obrigados a pagar passagens dos próprios bolsos para comparecer aos ensaios e até mesmo nas festividades, sem condições para isto. Portanto, chega em muito boa hora esta lei, mas que fique bem claro: não estão fazendo favor algum às nossas bandas de música, as tradicionais “Furiosas”, como dizia o saudoso Antônio Gabriel de Araújo, um apaixonado pela arte. Afinal, tal projeto chega com muito atraso, mas parabéns ao Vanderlei Miranda pela iniciativa.

Ufa: Prefeito assina decreto para volta do Bebê a Bordo

Nesta segunda-feira, 24, o prefeito Teófilo Torres assinou o Decreto nº 078/2013, que regulamenta a lei n 1.791, de 26 de março de 2009, que estabelece gratuidade de transporte coletivo urbano para acompanhante de crianças menores de seis anos.

Com isso, ficou decidido que o projeto Bebê a Bordo volta a atender a comunidade a partir do dia 1º de agosto. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, até hoje, 259 crianças estão inscritas para receber o benefício.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

A mídia quer tirar o foco das manifestações usando o vandalismo como escudo

Agora a pouco, durante conversava com o amigo “Binho da Leili”, leitor aqui do nosso Blog, falávamos sobre a onda de protestos que assola o país. Na oportunidade, ele fez uma interessante observação sobre um comentário que havia escutado hoje pelo Jornal matinal da Itatiaia, na crônica do Alexandre Garcia, quando o jornalista alertou para o fato de hoje a mídia estar explorando mais os atos de vandalismo do que propriamente dito a razão das manifestações, ou seja, querendo tirar o foco do movimento. O empresário “Ninho” lembrou ainda do oposto que vem sendo noticiado pela imprensa internacional, que não tem dado destaque aos arruaceiros e depredadores, mas sim ao movimento como um todo.

Após a nossa conversa de menos de cinco minutos, eu me pus a refletir e, ao menos na visão global da “Vênus Platinada”, nota-se claramente essa preocupação com a linha editorias dos telejornais da emissora, de uns dias para cá somente destacando a ação dos vândalos. E, na maior parcialidade que lhe é conveniente, mostra os manifestantes atirando pedras na Polícia etc, mas não mostram o outro lado. Porque, pelo menos durante os atos de protestos ocorridos no último sábado, mesmo aqueles que não enfrentam a Tropa de Choque da PM, na barreira formada por ela para que o povo não chegasse ao Mineirão, foram covardemente atacados pelos militares com bombas de efeito moral. Isto eles não mostram.

Portanto, é preciso muita atenção e organização nesse momento onde todos (eu disse, todos), entre os quais empresários, empregados e afins, apóiam o movimento, porque a sociedade brasileira se cansou de ver esses vermes acabando com o nosso país, entre roubalheiras e corrupção. E agora, vem o governador do Estado, através desta tucanada tão bandida quanto o PT, mandar recados para que os pais não deixem seus filhos participarem da manifestação desta quarta-feira, 26, quando o Brasil enfrenta o Uruguai, no Mineirão, pelas semifinais da Copa das Confederações. Uai, senhor Aécio Neves, Anastasia e Cia? Estão com medo do povo? Vamos protestar, porque hoje a grande midia quer dar mais destaques aos atos de vandalismo do que aos que realmente estão dispostos a mudar a cara deste país.

Coral Monlevade e Luciano Lima homenageados

Após a homenagem, o Coral Monlevade, regido pelo maestro Luciano Lima, apresentou três peças, emocionando e arrancando aplausos do público.

O Coral Monlevade e o maestro Luciano Lima foram homenageados pela Câmara Municipal durante sessão solene na última quarta-feira, 19.

O Coral foi agraciado com Moção de Aplausos pelos 50 anos de fundação. A iniciativa foi do vereador Leles Pontes. Já o maestro Luciano Lima recebeu o título de Cidadão Honorário como reconhecimento pelos serviços educacionais e culturais prestados ao município. A honraria partiu do presidente da Casa, vereador Guilherme Nasser.

Representando o Coral Monlevade, o professor Geraldo Eustáquio Ferreira, o Dadinho, recebeu a moção e agradeceu a homenagem. Ele destacou grandes cantores que passaram pelo coral, as conquistas, os momentos difíceis e a luta para a retomada do Coral Monlevade após sete anos. O maestro Luciano Lima se disse honrado em receber o título de Cidadão Honorário por se considerar um verdadeiro monlevadense. Segundo Luciano, apesar das idas e vindas durante todos esses anos, a trajetória do Coral Monlevade ficará sempre marcada na história do município.

Em seu discurso, o vereador Leles Pontes disse que o Coral Monlevade contribuiu de forma significativa para o desenvolvimento cultural da cidade. Já Guilherme Nasser enalteceu o trabalho do maestro Luciano Lima junto ao coral. “As dificuldades enfrentadas durante estes 50 anos de atividade do Coral Monlevade não foram grandes o suficiente para ofuscar seu brilho e sua voz e, da mesma forma, de seu grande maestro”, ressaltou.



sexta-feira, 21 de junho de 2013

Respeitem o Repórter

O repórter hoje faz a cobertura de uma matéria e às vezes é tratado como inimigo. Senhores manifestantes, o repórter é empregado e faz o seu papel. Ele não comanda a linha editorial de uma organização midiática. Portanto, mais respeito com esta categoria que faz do seu dia a dia um perigo constante.

Minha reivindicação ao senhor prefeito

Sr. prefeito, não vamos achar ruim, mesmo o senhor residindo no Bairro Aclimação. Aproveite este dinheiro do convênio entre o governo anterior e o BDMG (5 milhões) e mande asfaltar a entrada da nossa cidade, para quem chega pela Avenida Alberto Lima, no Sion. A rua que chega pelo Fórum e as demais estão um horror. Dá nojo trafegar por ali.

Não é “buracada” mais. É “intransitada” mesmo.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

O Brasil mudou e não é mais o "País das Chuteiras"

Como é bom reparar na mudança de nosso velho/novo país tupiniquim! O Brazil que lá fora é conhecido como “o país do samba, do carnaval e do futebol”. Sem falar nas mulatas gostosas... Da ladroeira dos nossos políticos e da corrupção. Há os que ainda acham que a nossa capital é Buenos Ayres. Mamamia!

Pois é, mas o nosso país está mudando. Durante a Copa de 1970, tinha eu meus 11 anos, mas lá em casa, na Vila, havia uma Inelka, uma grande Televisão em preto e branco, e acompanhei a todos os jogos daquela Copa. À exceção da partida contra a Inglaterra, em que ganhamos de um a zero, gol de Jairzinho, após uma jogada sensacional de Tostão que, depois de driblar dois zagueiros, agachado, deu um passe para Pelé e este tocou para o “Furacão” balançar as redes. E depois batemos Peru (4 a 2), Uruguai (3 a 1) e na grande final, goleamos a Itália por quatro gols a um.  Cantávamos “90 milhões em ação, pra frente Brasil, salve a seleção”... Era o coro que agradava a ditadura militar do mais cruel de todos eles, o presidente da República, Garrastazu Médici. Na época do chamado “Milagre Econômico”, que propiciou um ótimo crescimento econômico, mas nas questões sociais houve pouquíssima distribuição de renda, estando o crescimento econômico concentrado nas mãos de poucos, o que geraria o aumento da miséria no Brasil. Mas eu, criança, nem imaginaria o que viria a descobrir alguns anos depois.

Pois é, mas estávamos na década de 80 e eu com meus vinte e poucos anos. Ainda no regime militar, porém mais brando. Já tinha se ido Médici e o AI-5 de Ernesto Geisel. Lembro-me que fui assistir a um filme nacional, chamado “1970” e, entre os protagonistas, Antônio Fagundes. Ele traçava um paralelo do que tinha ocorrido naquele fatídico ano de 1970, enquanto toda a massa brasileira estava na onda da Copa do Mundo no México, virando as costas à realidade de seu próprio país, o presidente Médici e os porões da ditadura mandavam torturar e matar. Muita gente estava desaparecida, entre ativistas culturais, intelectuais, jornalistas. O Brasil vivia a febre em busca do tri-campeonato, conquistado no estádio de Guadalajara. E o país parou e pirou. Éramos o país das chuteiras durante o milagre brasileiro.



Saldanha, Zagalo e Médici

O comunista João Saldanha no túnel e entre os militares

Há coisas que nem nascidos éramos quando ocorreu, mas felizmente a imprensa e os livros estão ai para contar. Ou mesmo uma professora numa sala de aula. A história é a senhora da razão e recuperadora do tempo. Assim, apensar de apenas 11 anos naquele ano de 1970, hoje me considero um conhecedor daquele passado.
João Saldanha, botafoguense roxo e comunista assumido, além de jornalista e radialista polêmico, sem papas na língua, Em 1968 foi o escolhido para dirigir a seleção “canarinha”, assim chamada. E ele criou o jargão que ficou popularmente conhecido, “As Feras do Saldanha”, referindo-se aos jogadores convocados. De grande visão, criou um timaço e, contrariando os críticos e a tradicional formação tática dos times naquela época, que jogavam no 4-2-4, com dois pontas abertos, ele radicalizou e colocou num mesmo ataque Pelé e Tostão – ambos com as mesmas características -, e Jairzinho e Rivelino pelas pontas, que não eram ponteiros natos. E um meio com Clodoaldo e Gerson, improvisando Piazza na zaga, ao lado do durão Brito.

Mas um episódio mudaria toda a trajetória do técnico que formou e deu personalidade ao selecionado. Dario, o “Dadá Peito de Aço”, atacante do Galo, tinha a simpatia do presidente Médici, que queria a sua convocação. Quando então Saldanha deu o recado: “ele que convoque os seus ministros. Porque aqui eu convoco as minhas feras”. Foi o estopim da bomba e a então CBD – Confederação Brasileira de Futebol -, presidida por João Havelange, por ordem do presidente, demitiu o comunista e foi contratado Mário Lobo Zagalo. A primeira medida do novo técnico: convocar Dario. E Zagalo manteve o praticamente o mesmo time e o mesmo esquema tático do seu antecessor João Saldanha.


Mas estava decretado o que desejava o regime militar, ditatorial, onde dá circo ao povo, mas não oferece a ele o pão e nem a dignidade. Quanto menos educação, melhor. Esses governos não gostam de pessoas esclarecidas e politizadas. Preferem os que pode ser manobradas mais facilmente, como o gado. E assim criou-se o estigma entre um país maravilhoso movido por uma seleção que encantou o mundo. E um povo feliz, entre todas as aspas possíveis. 

A Globo, Galvão e Pelé: monstros midiáticos

Galvão e Pelé; as duas antas globais

Mas agora, em pleno século XXI, o povo, felizmente, sem regime de ditadores, mas ainda movido por uma mídia, em sua maioria, que adora enganar e plantar o que a massa quer ouvir, e não o que precisa. Desde aquele marcante dia 25 de janeiro de 1984, quando quase dois milhões de pessoas tomaram o centro da capital paulista, em pleno aniversário de São Paulo, para declarar apoio ao Movimento pelas “Diretas, Já”, que a Globo ficou manchada em sua prática editorial. E por mais que tente se esquivar daquela mancha, continua viva. Enquanto toda a mídia cobria o evento como um marco na história política do país e pelo fim da ditadura e retorno do voto direto para presidente da república, a “Vênus Platinada” mostrava em seus telejornais o lado que o senhor Roberto Marinho queria, para atender à vontade dos militares, que se tratava apenas de mais uma grande festa em comemoração ao aniversário de Sampa. Lá estavam  Tancredo Neves, Franco Montoro, Orestes Quércia, Fernando Henrique Cardoso, Mário Covas, Luiz Inácio Lula da Silva e Pedro Simon, além de militares de baixo escalão e com salários corroídos pela inflação, também desejando mudanças. E a Globo mostrava o que interessava ao poder. Depois ainda tentou se justificar, ma já era tarde.

Lembro-me desse episódio após ouvir um comentário do senhor Galvão Bueno, escória e resquício de um regime fascista, falar durante o programa que comanda pelo canal fechado do SporTV, o “Bem, Amigos”, há duas semanas, chamando o povo para se juntar à seleção de Felipão e Parreiras. Do mesmo método controlador que os milicos usavam quando eu tinha 11 anos e morava na Vila Tanque, como se já prevendo que uma onda de protestos estivesse por chegar no país e levar multidões às ruas, como está ocorrendo hoje. Galvão tentava despistar a massa, como se a Copa das Confederações e a Copa do Mundo fossem a salvação de nossa nação, como ocorreu durante o governo Médici. Situações distintas, sim, mas copiosas e perigosas. Essa relação entre poder e Rede Globo.

E ontem, o outro direitista asqueroso, Edson Arantes do Nascimento, ex-Pelé, vem para a televisão dizer que o povo tem de parar com estas manifestações. Que tem sim de prestar apoio à Copa porque o momento não é de protestar. Quanta imbecilidade e, como bem disse o Romário, “calado, Pelé é um grande poeta”. Mas fica a minha indignação, porque a hora é agora e não podemos esperar acontecer. E este povo ainda tenta despistar as moscas, num país onde as prioridades não são mais samba, carnaval e futebol.


Estudantes deixam as ruas e protestam na “Casa do Povo”

Do lado de fora, os manifestantes gritavam palavras de ordem

Cerca de 800 estudantes, a maioria da UFOP e UEMG, deixaram ontem as ruas e foram protestar na Câmara Municipal, chamada “Casa do Povo”. Munidos de faixas e com palavras de ordem, eles literalmente tomaram o Plenário e as demais dependência do Poder Legislativo. De forma pacífica e sem nenhum ato de vandalismo – a não ser os habituais palavrões -, eles permaneceram no local durante horas e provocou atraso na reunião ordinária. Também que alguns projetos deixaram de entrar em pauta, entre eles um de autoria do Executivo, que pede autorização para se firmar um convênio junto ao BDMG, na ordem de R$ 3 milhões, verba esta a ser utilizada para obras de recapeamento asfáltico em vários bairros da cidade. Aliás, proposta bem incoerente para quem tanto criticou a esses tipos de convênios firmados no governo do ex-prefeito Gustavo Prandini de Assis. 
Tanto que, o último deles e aprovado pelo Legislativo no ano passado, que possibilitou a liberação de verba na ordem de R$ 5 milhões – usado agora para asfaltar ruas e avenidas de alguns bairros, entre os quais a Avenida do Contorno, na Vila Tanque -, teve votos contrários do vereador Guilherme Nasser e do ex-vereador Sinval Jacinto Dias. Mas isso é pauta para outro assunto.

Mas, voltando a falar nos atos de protestos que tomam conta de todo o país, a manifestação de ontem foi a segunda apenas nesta semana. O primeiro ocorreu na segunda-feira e tomou as avenidas principais de Carneirinhos, também de forma pacífica. E o mais interessante é que o movimento não tem qualquer sigla partidária na frente de batalha, apesar de alguns elementos tentarem a todo custo tornar as manifestações apenas em caráter regional, ou seja, não elevar o tom dos protestos e das críticas contra o governo petista da senhora Dilma Roussef, como ocorre em todas capitais do país. Depois de deixaram a Câmara, os manifestantes se dirigiram aos bairros República e Aclimação e protestaram próximos às casas do ex-prefeito Carlos Moreira e do prefeito Teófilo Torres. Mas nenhum incidente foi registrado.

Mais um ato de protesto está marcado para ser realizado neste sábado, 22, quando espera-se a presença de cerca de mil pessoas. Especificamente em João Monlevade, os protestos não têm endereço certo, ou seja, um foco para as reivindicações, mas, da mesma forma onde o movimento nasceu, ou seja, na capital paulista, uma das lutas é pela redução na tarifa do transporte coletivo e passe livre para os estudantes. Outras questões também fazem parte dos protestos, como gastos exorbitantes do dinheiro público na construção dos estádios de futebol visando a Copa do Mundo, e por melhorias nas áreas de educação, saúde e segurança pública. E, aproveitando o momento, os professores da rede municipal de ensino também fazem os seus protestos contra o governo municipal, entrando na onda das manifestações, e com toda justiça, diga-se de passagem.

                                   Uma multidão de estudantes tomou ontem o Plenário da Câmara

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Nós merecemos tanta demagogia!

Irada com as vaias, só faltou mascar fumo. E vem falar abobrinhas. Ridículo

Senhora presidente, Dilma Roussef, seja menos cara de pau. Faz um discurso demagogo, após os atos de protestos em todo o Brasil na última segunda-feira, como se não fossem também contra este seu governo! Manda dizer que “eu entendo. O jovem tem o direito de protestar. É comum nesta idade”. Vá conversar abobrinha lá na tonga da mironga, sua presidenta. Por quê? Porque precisou se reunir horas antes com um marqueteiro e o ex-presidente Lula (disse, ex-presidente, ou seja, ex não deveria mandar mais nada e nem dar pitaco), para decidir o que ela iria falar.

Pobre mortal. E nós merecemos essa demagoga, que só faltou mascar fumo depois da vaia que levou, no estádio Mané Garrincha, na sua própria casa, durante abertura desta famigerada Copa das Confederações.

Nós merecemos!

terça-feira, 18 de junho de 2013

Duplicação da 381 não passa por Monlevade. Já vi este filme

Neste trecho, entre Monlevade a São Gonçalo, as mesmas curvas na mesma serra e o mesmo perigo

Manchete de hoje no jornal “A Notícia”: “Rodovia duplicada não vai passar em Monlevade”. Para mim, nenhuma surpresa e já havia cantado esta pedra há alguns meses, aqui em meu Blog e na rede social do Facebook. E o primeiro a me questionar foi o músico Marco Martinho, outro que enfrenta a dureza desta estrada constantemente e muito batalha de sua forma pela obra de duplicação. Pois é, mas desde quando era prefeito de Monlevade o radialista Carlos Moreira, lá por volta de 2006 – quando o mesmo não quis assinar um documento com relação à obra exatamente porque a proposta do Dnit era de que a mesma deixasse o trecho normal da 381 em São Gonçalo do Rio Abaixo -, este caso já estava desenhado. E definido.

Não precisa ser nenhum especialista em tráfego ou entender de geografia para fazer uma breve análise, ou seja, de que construir uma nova estrada a partir do rio Una, em São Gonçalo, passando por Itabira até reencontrar a 381 em Nova Era, é muito mais viável do que duplicar o trecho que compreende a serra que começa ali próximo ao “Montanha Lanches” e culmina praticamente em frente ao “Posto Recreio”, sentido Monlevade a Belo Horizonte. Infelizmente, vamos pagar este preço. Agora, a surpresa é que também não serão duplicados o lote 1 – que iria de Governador Valadares a Belo Oriente -, e nem o lote 2 – que vai da Cenibra até o trevo de Taquaraçu -, num total aproximado de 100 Kms. Ou seja, do total de 303 Kms no trecho entre a capital até Valadares, que estava no planejamento para receber a obra, serão duplicados apenas 170 Kms.

Mais uma vez nós iremos pagar pela falta de compromisso e exatamente num dos trechos mais perigosos da BR-381, que é de Monlevade a São Gonçalo. Monlevade, cuja cidade é uma mais penalizada com a carnificina desta rodovia, ficará fora do processo de duplicação que vem com um atraso de mais de duas décadas. O lado que atenua um pouco essa frustração é que o tráfego de veículos e principalmente de carretas irá reduzir consideravelmente, mas isso prejudicará em muito os comerciantes que têm estabelecimentos neste trecho a não ser duplicado. E há grandes grupos nesse meio.

Portanto, Duplicação da 381, já! Mas desde que não passe pela nossa cidade. Este é o presente de grego que recebemos do governo federal. Mas fica o consolo em relação ao mala sem alça do ex-diretor do Dnit e hoje deputado e secretário de Estado, Alexandre Silveira, que agora irá certamente diminuir bastante as suas visitações e encontros em Jota Monlevade City.

Caso Creche: Documento confirma que convênio venceria em maio


Voltando a falar sobre a questão relacionada à construção de duas creches na cidade, sendo uma no José de Alencar e outra no Bairro Loanda, cujo convênio foi firmado pelo ex-prefeito Gustavo Prandini de Assis, afirmei ontem aqui no Blog que o prazo havia se expirado, ou seja, o convênio perdia seu valor. Mas, segundo nota da Assessoria de Comunicação da Prefeitura, a minha informação não procede e postei na íntegra o comunicado. No entanto, também afirmei em meu comentário que havia controvérsias na informação, já que a validade do acordo é de um ano e venceu precisamente no último dia 26 de maio.

Buscando mais detalhes sobre o assunto, ontem mesmo consegui um documento (foto acima), onde mostra o valor do convênio e seu prazo de vigência, que no entanto pode ter sido prorrogado. Segundo o próprio blogueiro e articulista Chico Franco, o prazo se encerra em agosto, contrariando o documento que apresento nesta postagem.


segunda-feira, 17 de junho de 2013

A Massa anda indignada, porque pimenta nos olhos do PT…

Há muito tempo deixei de acreditar em partidos políticos. O último dos moicanos que conseguiu manter o discurso em prática também já deixou pra trás a sua ideologia, faz tempo. No caso, o Partido dos Trabalhadores. Hoje, mais um apenas, mantendo empregos aos caciques e seus asseclas. Fico apenas indignado de como este mundo é tão subjetivo, pois cada discurso depende de quem está no poder. Como aquela velha frase muito usada para definir os petistas mais radicais: "O errado não é o que se faz, mas quem faz". Se for o PT, tudo certo.

Pois é, mas imaginavam eles que, na era populista do Lula-lá - trazendo uma Copa do Mundo de Futebol e as Olimpíadas para o Brasil -, ficaria o PT marcado como partido que fez o país novamente ser respeitado lá fora. Afinal, sediar dois eventos esportivos de tamanha importância seria o máximo! Só que o mesmo governo do PT se esqueceu de dar o pão, oferecendo apenas o circo. Permaneceram com a educação, saúde e segurança pública sucateadas e que hoje são os maiores problemas sociais do país, sem contar o transporte coletivo, que é caro e obsoleto. O PT conseguiu maquiar o país nestes últimos dez anos, através de um paternalismo viciado entre bolsas e mais bolsas, que são vistas aos olhos dos mais simples como uma “benção” em suas casas. Assim como se pratica nos governos ditatoriais de esquerda, desde os tempos findos do leste europeu, sabendo controlar a massa com pão e circo, usando-a e, quanto mais alienada, melhor.

O que o PT não esperava era de que o seu discurso populista se transformasse numa prática tão subjetiva. E o aumento na tarifa do transporte coletivo na maior cidade do país, São Paulo, governada pelo Partido dos Trabalhadores, foi apenas a gota d água. Como era prática nos antigos governos, principalmente no regime militar - quando era comum aumentar os preços aleatoriamente aproveitando-se do circo em tempos de Copa do Mundo -, talvez se criasse a expectativa de que era o momento de majorar a tarifa do transporte coletivo. Afinal, o país sedia uma Copa das Confederações, a apenas um ano da maior festa de futebol no mundo, que também será realizada no nosso país tupiniquim. Deram com os burros n água. E dali foi o estopim da bomba para que o povo brasileiro novamente voltasse às ruas para mostrar sua indignação e como uma justificativa maior - ao contrário da última vez em que os “caras-pintadas” lotaram as ruas e praças deste país para derrubar um presidente, com todo aval do PT -, que é pela incoerência deste governo que ai está, de se gastar tanto dinheiro público na reforma e construção de novos estádios (arena é a PQP) e fazer todo este lobby para inglês ver, em torno de um país, onde não há educação de qualidade e muito menos segurança, saúde pública e um transporte descente. A Massa está cada dia mais indignada.

Pimenta nos olhos do PT é diferente...

Monlevadense campeã pela Liga de Vôlei visita prefeito

A atleta de vôlei Juciely Silva, em visita hoje na Prefeitura, quando presenteou o prefeito com uma camisa autografada da equipe Unilever/RJ. Ainda na foto os vereadores Guilherme Nasser e Fabrício Lopes, que também suas camisas para casa

A atleta monlevadense Juciely Cristina Silva Barreto, campeã da Superliga Feminina de Vôlei, pela equipe do Rio de Janeiro, e hoje integrante da seleção brasileira, convocada pelo técnico José Roberto, esteve em visita a Monlevade, onde residem seus pais e irmãos, no Bairro Vila Tanque. Na oportunidade, ela aproveitou para visitar a Câmara Municipal. Ela esteve acompanhada do marido Antônio Barreto e dos irmãos Welton Hermes da Silva e Wesley Felipe da Silva. Juciely foi recebida pelos vereadores Fabrício Lopes e Guilherme Nasser, presidente da Casa.

Na oportunidade, ela agradeceu pelos diplomas de Mérito Desportivo e Filha Ilustre do município, de autoria dos vereadores que a recepcionaram na Casa Legislativa. Ela também esteve no Gabinete do chefe do Executivo, onde foi recebida pelo prefeito Teófilo Torres, que agradeceu sensibilizado a visita e parabenizou a atleta pela grande fase e por estar levando o nome de sua cidade natal, João Monlevade, para todo o país.

Fabrício também elogiou a trajetória de Juciely e ressaltou que a mesma serve de exemplo para muitos atletas monlevadenses que estão se destacando em outros esportes como o automobilismo, o atletismo e o futebol e até mesmo para aqueles que estão começando agora a carreira esportiva. Em João Monlevade, Juciely Silva começou sua carreira tendo como primeiro técnico, Raimundo Formiga, “Fufu”.

A Turma que usa a 381 como palanque; aqui defendemos a Vida

“Na última quinta-feira, dia 13, uma comitiva formada por vereadores das cidades de João Monlevade, Ipatinga, Acesita e Coronel Fabriciano, além de servidores públicos e populares, estiveram em Brasília. Na ocasião, o grupo participou da Marcha pela Rodovia da Vida, liderada pelo secretário de Gestão Metropolitana, deputado federal Alexandre Silveira.

João Monlevade, participaram os vereadores Djalma
Bastos e Carlos Gomes. Para ambos, a luta pela duplicação da BR-381 deve continuar mesmo depois de concluída a licitação” … Parará… Porôrô…

O texto acima é parte de um release que recebi na manhã de hoje da Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal de João Monlevade, que por sinal tem feito de forma muito competente o seu trabalho para noticiar o trabalho desenvolvido pelos legisladores. Mas, o que me chamou a atenção não foi o release em si, mas sim o seu objetivo, que teve como principal objetivo não falar da presença dos dois vereadores no encontro no Distrito Federal, mas sim enaltecer o “trabalho” (vamos colocar assim mesmo, entre aspas) do deputado federal e secretário de Estado, Alexandre Silveira, como “líder” da Marcha pela Rodovia da Vida. Afinal, o nobre edil Djalma Bastos foi seu assessor aqui em Monlevade, durante anos, e além do mais, o Alexandre foi um dos grandes financiadores de sua campanha eleitoral ano passado. Ou seja, são grandes parceiros e tudo que o vereador Djalma Bastos deseja é promover o deputado, ex-diretor do Dnit, ex-delegado de Polícia em Ipatinga, hoje parlamentar, Alexandre Silveira, como “o protagonista-mor” da obra de duplicação da BR-381, entre Valadares a BH. Isto é, em minha modesta opinião, marketing interesseiro, mentiroso e foge ao meu raciocínio enquanto vítima desta famigerada política de interesses pessoais.

Falar da BR381, a “rodovia da morte”, que hoje vem sendo usada de forma mais asquerosa por alguns políticos como palanque eleitoral, é como se fala sobre uma pessoa íntima, seu chegado. É como sentir e se sensibilizar diante de tantas mortes ali registradas, entre pessoas conhecidas ou não. É ver a omissão de nossos governantes durante anos e a contínua irresponsabilidade de muitos motoristas que nela trafegam. É aplaudir de pé os voluntários do Sevor que, praticamente sem nenhuma sustentação financeira por parte dos órgãos públicos, até hoje deixam o conforto de seus lares e o carinho de suas famílias, para salvar – ou ao menos tentar – vidas. É trafegar por esta estrada quase que semanalmente e correr os riscos, conhecer cada curva e saber como se prevenir das suas armadilhas. É não andar de helicóptero como fazem as “autoridades” que aqui chegam, para evitar a estrada. Falar da 381, que já foi 262, é sonhar com esta duplicação que chega com décadas de atraso.

Portanto, senhor Alexandre Silveira, senhor fulano ou cicrano de tal, não nos subestime e muito menos a nossa inteligência e racionalidade. Já estamos vacinados contra este mal, o mal da hipocrisia e da demagogia. Quando esta rodovia estiver com sua duplicação concluída, apenas nos lembraremos de vocês com desprezo.

Uma das fotos que veio encaminhada junto ao release, para ilustrar a matéria, durante visita ao Distrito Federal, estando à frente o vereador Djalma e o deputado Silveira. Meu Deus, quanta demagogia

Caso Creches: Prefeitura diz que prazo não expirou, mas há controvérsias

Sobre a matéria que postei na manhã de hoje, em relação ao prazo expirado para construção de duas creches em Monlevade, sendo uma no Bairro Loanda e outra no José de Alencar, em convênio firmado na administração passada, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura encaminhou resposta, dizendo que minha informação é improcedente. Através de um e-mail, a Assessoria afirma que “a informação publicada de que o prazo para construção de creches expirou não procede. Os convênios para construção das creches não têm vigência definida. Entretanto, os processos correm dentro do andamento normal definido pelo FNDE. Para a creche do bairro José de Alencar, o processo está bastante adiantado e será providenciada licitação. Já para a creche do Loanda, a Prefeitura está providenciando titularidade de terreno, pois não há área pertencente ao município na região definida através do convênio”.

Mas, com certeza há controvérsias, pois diz o contrato que o convênio tem vigência de um ano para construção das duas unidades de educação, no valor de R$2.875.767,10, tendo sido depositado R$575.153,00. E, ainda de acordo com o documento, o convênio foi assinado em 26 de maio de 2012, expirando portanto o prazo em 26 de maio último. Dessa forma, tenho buscado informações com minhas fonte e mais tardo volto a postar sobre o assunto, que envolve ainda a Cozinha Comunitária, que continua parada, depois de ter sido inaugurada em dezembro passado, com equipamentos de primeira linha e que corre o risco de se tornar mais um projeto descartado pelo atual governo.

Frejat, Zélia Duncan e outros nomes no 9º Festival de Inverno de São Gonçalo do Rio Abaixo



Zélia Duncan (foto), Luiza Possi e Humberto Gessinger também se apresentam no evento que ocorrerá de 19 a 28 de julho com várias atrações

A Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo está preparando uma grande festa que marcará o 9º Festival de Inverno e o 6º aniversário do Centro Cultural do município. O evento será realizado do dia 19 a 28 de julho e assim como em anos anteriores trará grandes músicos e atrações renomadas no cenário nacional.

Já estão confirmados os shows do Frejat, (20/07), Zélia Duncan (21/07), Luiza Possi (26/07) e Humberto Gessinger (27/07). Todas as apresentações ocorrerão na Praça Central, a partir das 22 horas, com entrada gratuita.

A programação completa será divulgada nos próximos dias.

Grande Medalha

Este ano também ocorrerá a outorga da “Grande Medalha Cidade de São Gonçalo do Rio Abaixo”. A maior honraria do município ocorre a cada dois anos e está agendada para ocorrer no dia 26 de julho, às 19 horas, no Centro Cultural.
Os homenageados deste ano são os são-gonçalenses Vitalino Dias, Isabel Rodrigues e Maria Flaviana Figueiredo; o diretor de Ferrosos Sudeste, Antônio Daher Padovezi; o deputado Federal, Bernardo Santana e o ex-prefeito de São Gonçalo, Raimundo Nonato Barcelos.

Criada através do decreto nº 069 de 23 de maio de 2007, a comenda tem o objetivo de preservar a memória pública, da cultura, das pessoas e tudo que promova o desenvolvimento, engrandecimento e elevação do nome do município. A condecoração visa valorizar as pessoas que lutam para o desenvolvimento de São Gonçalo.