segunda-feira, 3 de junho de 2013

A culpa é do Chefe Teófilo; Laura dá sinais de querer abandonar o barco

Tenho observado o que tem sido publicado na imprensa escrita e em alguns blogs da cidade sobre o efeito “Laura Carneiro” na administração municipal. Nós todos temos colocado a ex-prefeita de Nova Era e atual secretária municipal da Fazenda, como a principal responsável por todos os atos do Executivo, como por exemplo esta estratégia do governo em economizar e deixar a cidade e a população sem os serviços essenciais durante estes cinco primeiros meses. Como se ela tivesse sido eleita e não o filho do ex-deputado Mauri Torres. Portanto, cabe a responsabilidade ao senhor prefeito Teófilo Torres, que é visto hoje pela mídia e por parte da população como um fantoche nas mãos de Laura Carneiro. E, após conversa com algumas pessoas ligadas ao poder, pude ver que o buraco é um pouco mais em baixo.

Não estou aqui eximindo a secretária de culpa, pois logicamente que também tem tido participação nesta estratégia que só mal fez ao povo monlevadense até os dias de hoje. Mas ela própria disse, na semana passada, que está prestes a deixar o governo por não agüentar mais tanta pressão. Segundo uma fonte próxima a Laura Carneiro, ela teria dito que “não preciso passar por isso. A continuar assim, caio fora”. Tal afirmativa se deu logo após a audiência pública, ocorrida na última quarta-feira, na Câmara Municipal, quando a secretária teve de sair quase que corrida da Casa Legislativa, conforme publicamos em primeira mão aqui no Blog. Pressão é o que não falta nesta cidade, que nada tem a ver com os ares midiáticos da vizinha Nova Era.

Portanto, o martelo está batido e não podemos baixar guarda a quem de direito é o prefeito de João Monlevade, eleito pelo voto direto. Esconder o sol com a peneira, como se fosse também uma estratégia de parte da mídia preservar a figura do Teófilo Torres e colocar como ré a secretária Laura Carneiro, como escudo, não considero o correto. O responsável pelos mandos e desmandos é o chefe do Executivo. O que não podemos é transferir responsabilidades.


Teófilo e Laura: a culpa é do chefe

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