quarta-feira, 20 de março de 2013

Green Village: falta de compradores é a justificativa mais exata


Ainda sobre o vultuoso empreendimento que deu pra trás, o Condomínio Green Village, seria sim um excelente ganho para João Monlevade. Desde que, mantendo a minha opinião, não fosse construído numa área de preservação ambiental permanente, no caso da Vila Tanque. E, mesmo diante dos pareceres favoráveis do Codema e de outros órgãos públicos municipais para a construção do Condomínio naquele local, qualquer leigo sabe que iria agredir muito a área e haveria grande conflito com o meio ambiente. Pois bem, e que outros empreendimentos imobiliários desse porte venham para Monlevade, como viria na área onde está a ACM e que anda praticamente abandonada. Ali sim, eu acredito ter sido um erro a luta pela não construção do Condomínio, mesmo porque a ACM não foi considerado um patrimônio histórico do município.

Mas, voltando a esta justificativa um tanto injusta pela paralisação do projeto, apresentada pelo representante da empresa Talent, de que culpa da não execução da obra é do “governo passado”, fico com a réplica do ex-secretário municipal de Meio-Ambiente, Cristiano Vasconcelos de Araújo, e também de leitores de nosso Blog que comentaram a respeito do assunto. O amigo Geraldo Magela Ferreira foi muito feliz ao dizer que “construir condomínio de luxo em Monlevade é puro delírio. É superestimar a economia local. Depois que fracassou o projeto de duplicação da Arcelor Mittal, tem um monte de apartamentos e demais imóveis à venda por aí. A oferta está muito superior à demanda e ninguém consegue vender imóvel de jeito nenhum, muito menos ‘e luxo’. Conversa pra monlevadense dormir”! Por sua vez, o leitor José Carlos Bazílio concluiu o que comentou Magela, ao dizer que “a história é o seguinte: simplesmente faltou comprador para os luxuosos apartamentos e, para ficar bem na fita, melhor achar um culpado”.

Pois é, quando algo não dá certo na cidade “a culpa é do governo passado”, quando se tentar achar um boi de piranha para ser o responsável por toda a baderna, desde a falta de limpeza pública até a não construção de um empreendimento imobiliário de luxo.

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