Conforme matéria publicada com exclusividade hoje no jornal “Última Notícia”, nesta sexta-feira, o prefeito de João Monlevade, Teófilo Torres (PSDB), que vinha enfrentando investigação do Ministério Público em Nova Serrana, teve bloqueio de bens, que atinge ainda o prefeito daquela cidade, Paulo Cezar de Freitas (PSDB), no valor de R$ 174 mil. A Liminar é da Vara Cível da Comarca de Nova Serrana em atendimento a Ação Civil Público por ato de improbidade ajuizada pelo Ministério Público. Tudo pelo fatio de Teófilo Torres ter sido contratado por aquela Prefeitura para prestar serviços jurídicos ao município, mas o MP constatou que os serviços não foram prestados.
O caso ganhou destaque em Monlevade durante a campanha eleitoral de 2012, o que gerou o episódio do “funcionário fantasma”, apelido dado pelo então candidato tucano pelos seus opositores. No entanto, o fato em nada prejudicou a candidatura do filho do ex-deputado Mauri Torres, que foi eleito com uma larga vantagem de votos. Agora, no entanto, sai esta Liminar da Justiça de Nova Serrana. Por outro lado, a decisão judicial em nada influencia na continuidade do mandato atual de Teófilo Torres. O que pode ocorrer, caso de condenação em instância colegiada, é que ele poderá ter seus direitos políticos cassados e ser impedido de tentar a reeleição, por exemplo, em 2016.
O prefeito Teófilo Torres acusado pela Justiça de Nova Serrana pelo caso do “funcionário fantasma”
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