sexta-feira, 17 de maio de 2013

A Saga continua e as surpresas da história nos deixam com os sentimentos à flor da pele


Escrevendo o meu livro, sobre as memórias da imprensa em João Monlevade nas últimas três décadas, e automaticamente sobre a história política, sindical, cultural e social de nosso município, a cada dia mais me surpreendo com os documentos impressos e fotografias que vão chegando às minhas mãos. Isso graças aos amigos F. de Paula Santos, o “Barcelona”, e Wir Caetano. O primeiro, maior resgatador da história impressa de João Monlevade, conta com um arquivo que vale ouro e cuja preocupação em guardar esta história é de um valor inestimável. Coisa de quem ama muito a sua terra. Tudo já deveria estar micro-filmado e preservado para o sempre, mas em nossa cidade, infelizmente, o poder público não conta com a mesma sensibilidade de um “Barcelona” da vida. E o segundo, grande jornalista e escritor, hoje responsável pelo acervo histórico do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos, onde vem realizando um trabalho de alta qualidade em preservar a memória operária de nossa cidade. E assim vou pesquisando e escrevinhando páginas e páginas, já tendo chegado a 1/3 do meu projeto literário.

E, entre as surpresas, uma veio pela rede social do Facebook, onde recentemente fiz uma nova amiga virtual, mas que na verdade é uma velha conhecida e foi minha vizinha no Bairro Vila Tanque: a professora aposentada e primeira candidata a prefeita pelo Partido dos Trabalhadores, em João Monlevade, nas eleições municipais de 1982, Celeste Semião. E em quem tive o prazer de votar naquela disputa eleitoral. E tudo após colocar no Grupo que criei no Facebook, denominado “Morro do Geo: João Monlevade e sua História”, uma foto onde aparecem Leonardo Diniz e Antônio Ramos. E assim vou desenvolvendo este trabalho e os sentimentos muitas vezes vão brotando, à flor da pele, e à mente volta todo o passado, como foi aquela greve dos 23 dias, de 1986, onde centenas de operários ficaram dentro da Usina da Belgo-Mineira.

Por tudo, como está sendo gratificante poder escrever este livro e recontar a nossa história aos velhos e novos monlevadenses, em cada detalhe. E Deus nos dará a oportunidade de estar lançando este trabalho até o final deste ano. Agora, para contextualizar o amigo e leitor de nosso Blog, segue na postagem abaixo, o comentário emocionante da professora Celeste Semião, sobre a greve ocorrida no ano de 1986. Um texto comovente e que mostra o quanto é importante resgatar a nossa história, pois mexe com o que temos de mais puro, que são os nossos sentimentos.

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