segunda-feira, 29 de abril de 2013

Um Poema para Monlevade



Não apenas sou um camarada saudosista, mas tenho saudade. Não sei se a história do passado de Monlevade me consumiu, me fez a cabeça, mas amo o passado. Amo as histórias dos passado, a minha cidade antiga, os meus amigos e a minha rua. O estreito caminho das ruas do meu bairro e alguns amores. Amo tudo que eu me lembre, como me lembro de tudo que vivi e amei. O presente é minha dádiva pelos maravilhosos filhos que tenho e agradeço a Deus sempre por isto. E minha vida vive o que vivi, o ontem e o anteontem. As avenidas, as peças, o teatro, e farra, o bar, a cachaça. No dia que me for, me fui ontem. Ao sair, não foi hoje. Ao despertar, despertei com Cartola ou Noel. Ou ainda com Nelson Cavaquinho ou Ismael. Mas foi ali na Praça do Cinema. Beijando na boca alguma namorada e comendo pipoca salgada. 

Eu estive aqui em alguma manhã de verão ou em alguma noite de inverno.

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