quinta-feira, 25 de abril de 2013

Políticos piratas invadem os direitos autorais


Recentemente, em conversa que mantive com o prefeito Teófilo Torres, em seu Gabinete, o mesmo afirmou que, além da verba de R$ 5 milhões – empréstimo este firmado no governo do ex-prefeito Gustavo Prandini de Assis –  para obras de asfaltamento em várias ruas da cidade, o governo do Estado já havia liberado um valor em torno de R$ 3 milhões, de Fundo Perdido, e que seria utilizado para recapeamento asfáltico. Mas, para minha surpresa – quando pensava se tratar de um recurso proveniente deste governo -, tomo conhecimento de que tal verba somente chegaria ao município em razão de um convênio assinado entre o ex-prefeito Gustavo Prandini de Assis, junto ao governo do Estado. Isto após realizar nova pesquisa ao documento que recebi no mês passado relatando os convênios e projetos firmados na administração passada e que não tiveram continuidade no atual governo.

E, através desta pesquisa, cheguei a uma reportagem publicada no jornal “O Tempo”, datada de 22 de agosto de 2011 (http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=180165,OTE&=prandini&pagina=1), intitulada “Prefeitos reclamam de critério político em liberação de verba”, denunciando que as verbas não estavam sendo liberadas para prefeituras que eram administradas por partidos de oposição ao governador Antônio Anastasia, do PSDB. E os convênios haviam sido feitos em junho de 2010, ano de eleições, quando Anastasia tentava a reeleição.  

Pois é, mas no Brasil a política funciona assim, ou seja, “quero o meu município bem se os meus aliados estiverem no governo. Do contrário, ou seja, se forem meus opositores, que se fodam-se todos”... E em Monlevade não é diferente. Tanto que vivemos esta política arcaica, ultrapassada, do “verde e do vermelho”. Onde os ex-prefeitos estão sendo desrespeitados, tendo as placas contendo suas obras, com seus nomes, arrancadas, e isso significa roubar a nossa história. Como se arrancassem a Pedra Fundamental de uma obra a ser iniciada. Eu, sinceramente, a cada dia que passa, mais me decepciono com as ações dos nossos homens públicos.

Valei-me, Deus!

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