quarta-feira, 10 de abril de 2013

Devolver dinheiro à Prefeitura é só Marketing Político, mais nada


Na manhã desta quarta-feira recebi o comentário do leitor Anderson Quaresma, aqui no Blog, debatendo sobre a matéria intitulada “Câmara devolve dinheiro à Prefeitura”. Na oportunidade, ele questiona sobre esse fato que já se tornou comum, cuja prática começou a se dar na presidência do ex-vereador Juninho Starling, passou por Zezinho Despachante, Dorinha Machado, Pastor Carlinhos e agora chega à esfera de Guilherme Nasser.  Considerei bastante providencial a intervenção do leitor. Ele diz o seguinte:

“Marcelo, alguém precisa acabar com essa história de devolução de dinheiro para o Executivo. Isso é farsa, pois o dinheiro sai da Prefeitura para a Câmara e esta, por sua vez, tem que devolver o que não foi utilizado até o fim do exercício fiscal, em suma, até 31 de dezembro. Essa estória de devolução é apenas para o presidente fazer Marketing. Pra quem não sabe, a Câmara tem direito de executar até 6% da receita prevista no Orçamento. Agora se querem saber se o atual presidente da Casa Legislativa está dizendo a verdade pra valer com esta estória de ‘economizar pra ajudar o município’, basta comparar os gastos deste período com o do ano passado. Aí, sim, vocês vão ver que é balela pura”.

Pois bem, mas eu não tenho esses números, ou seja, de que o que o Legislativo gastou nestes primeiros cem dias foi superior ao que se gastou no mesmo período no ano passado. Mas, uma coisa eu concordo em gênero, número e grau com o leitor: esse negócio de devolver dinheiro pra a Prefeitura é Marketing político puro. Afinal, como bem situou Anderson Quaresma, o dinheiro que é repassado pelo Executivo e não usado pela Câmara tem, por obrigatoriedade, ser devolvido até o final do exercício. Aí, deu início a essa “mágica”, ou seja, a prática de devolver antecipadamente a sobra. “Vamos ajudar. Papo pra inglês ver e enganar o eleitor.

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