sábado, 6 de abril de 2013

Monlevade fica mais triste com a partida de Pedroca


Vá com Deus, Pedroca, com suas piadas e seu violão, algumas de suas paixões

Monlevade ficou mais triste desde a noite de ontem. Afinal, viajou fora do combinado – como costuma dizer Rolando Boldrin – o alegre e brincalhão Pedro Pesce, ou melhor, o “Pedroca”. Ele estava internado há alguns dias na UTI do Hospital Margarida, com problemas respiratórios. Faleceu na noite de ontem, por volta das 22 horas, pouco depois de ter tido uma melhora e já tirava para ser transferido para o quarto. Mas, como dizem os antigos, uma melhora para partir, pois minutos depois teve duas paradas cardíacas e os médicos não conseguiram o trazer de volta. Meses atrás ele teve de amputar uma das pernas por causa de sua diabetes. Mas, mesmo com o problema, não deixou a ironia e as piadas de lado. Tanto que foi em uma das noites no carnaval do “Sapeca Iaiá”, levado pelo amigo Rômulo Ras, e sempre com seu sorriso largo na cara.

Pedroca se foi precocemente, afinal para um camarada que tanto gostava de viver, ir aos 62 anos é muito cedo. Metalúrgico aposentado da Usina da Belgo-Mineira, teve seu momento de glória na política sindical quando disputou a presidência do Sindicato, em agosto de 1987, quando foi derrotado pelo Antônio Ramos. Mas gostava mesmo de brincar, fazer piada, jogar conversa fora, fumar seu cigarro e tomar sua cerveja junto aos amigos e tocar seu violão. – Pedroca, o Zé me falou que você se foi, companheiro! – Que Zé? – Zé, meu Saco (rs). Este era o Pedroca. Sempre sorridente e fazendo suas perguntinhas básicas para pegar um gaiato. Vá em paz e com Deus! E, dê conforto à sua companheira Maura, à sua filha Luciana, aos familiares e amigos. E um em especial, Rômulo Ras, que o acompanhou em toda esta luta contra a enfermidade. Rominho foi um guerreiro e demonstrou o que é amizade.

O sepultamento será neste sábado, às quatro e meia da tarde, saindo o féretro do Velório Municipal.


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