sexta-feira, 5 de abril de 2013

Monlevade de muitas faces. Com a palavra, o prefeito:


Pedra no Parque do Areão, nesta imagem fantástica pelas lentes do fotógrafo F. de Paula Santos


Em encontro que mantive na manhã de ontem com o prefeito Teófilo Torres, em seu Gabinete, e também com a presença de sua assessora de Comunicação, jornalista Claira Ferreira, conversamos sobre alguns assuntos. Primeiramente, com relação ao meu novo projeto, obviamente, que é o trabalho literário que estou desenvolvendo relatando a história da imprensa monlevadense. E, entre os assuntos que considerava mais importantes, abordei sobre os convênios e projetos firmados pelo ex-prefeito Prandini e que estão parados, o Parques do Areão, a estrada do Jacuí, os 5 milhões para asfaltamento de ruas e avenidas e a questão do funcionalismo público.  E, sem nem precisar falar, a sujeira em que se encontra a cidade e a saúde pública. Por partes, o chefe do Executivo respondeu a todos os questionamentos.

Sobre os projetos e convênios, ele não antecipou nada, mas ficamos mais restritos ao problema da Cozinha Comunitária, que está toda equipada na região do Estrela Dalva, com equipamentos os mais modernos possíveis. E sem futuro. Segundo ele, os custos para manutenção são altos, mas que “estamos estudando os meios de colocá-la para operar. Mesmo porque a comida não pode ser distribuída gratuitamente. Tem e um ter um custo, segundo exige o convênio. E a demanda ali em cima não é muito grande”. Ou seja, há riscos de um excelente projeto se transformar em elefante branco e Monlevade perder mais um ganho na área social. Sobre o asfaltamento, os recursos firmados no governo passado, em torno de R$ 5 milhões, já estão garantidos e as obras deverão começar nos próximos dias. Mas, conforme citou Teófilo, haverá alteração no cronograma com mudanças de vias a receber o serviço. Mas é praticamente certo, por exemplo, que o asfalto chegará ao Centro Industrial, entre as ruas Siderúrgica, Beira-Rio, Tapajós e Tieté. E sobre a estrada dom Jacuí, os envelopes serão abertos no próximo dia 22 de abril e, assim que a obra for iniciada, deverá estar concluía em até três meses. Os recursos já chegaram, em dezembro passado, e chegam a R$ 520 mil. Há ainda R$ 3 milhões, segundo prefeito, recuperado pelo seu governo junto ao governo federal, que serão usados para obras de recapeamento asfáltico em ruas e avenidas.

A limpeza deverá ter início nos próximos dias, Nesta segunda-feira, 8, termina o prazo para inscrições dos candidatos, quando 70 pessoas serão contratadas para a Frente de Trabalho. E o povo já está cansado de aguardar pelos serviços. O atraso foi o grande pecado do atual governo, diante da situação caótica que vive Monlevade em níveis jamais vistos em se tratando de sujeira, lixo e mato. E, ainda com relação à preservação, outro grande problema é o Parque do Areão. Há meses está totalmente abandonado e se transformou em pontos de drogas (a Casa do Numear, por exemplo, é o local onde há distribuição constante), sem contar o perigo dos assaltos, colocando em riscos as pessoas que por ali circulam. Afinal, há acesso até o Bairro Satélite, e o lugar – recuperado para se transformar numa grande área de lazer para Monlevade – hoje é o símbolo do descaso. Teófilo me afirmou na manhã de ontem que será traçado um projeto para tornar a área realmente um local para as famílias poderem passear. Ainda segundo ele, o que poderá de imediato ajudar na preservação e conseqüentemente afastar de lá a marginalidade, é a provável transferência da Polícia Militar, da área ambiental, para o Areão, podendo ali ser sua sede.

Entre trancos e barrancos, vamos aguardar que tudo não fique apenas nas propostas. E vamos acreditar que o prefeito Teófilo Torres faça mesmo um governo que venha favorecer sim toda a comunidade, e não grupos isolados. E vejo nele como fator positivo a sua simplicidade, onde não se enxerga a prepotência estampada em alguns jovens que não conseguem lidar com o poder. 

O prfeito Teófilo Torres em seu Gabinete (Foto: ACOM/PMJM)

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