Sexta-feira, e eu aqui
na contagem regressiva para fazer uma reflexão sobre a vida. Como se diz na
gíria, “dar uma palhinha”. Não será uma
despedida, longe disto, apenas uns poucos meses fora da terrinha, mas presente
aqui quinzenalmente por compromissos assumidos na vizinha Rio Piracicaba, berço
natal do meu saudoso pai. E dos meus ancestrais. Monlevade nunca vai sair de
mim. Mas precisa.
Mas é o momento, mesmo
sem ter ido. O lugar é ali, onde pretendo acabar de escrever meu Livro, que a
cada dia mais me emociona por estar relatando um pouco da história de nossa
cidade. Cronologicamente, ano a ano, linha a linha, sem pressa. Obviamente,
continuarei conectado à Internet, com meu Blog e o Facebook, ferramentas hoje
inseparáveis e imprescindíveis para quem faz parte do rol de formadores de
opinião. Mesmo fora esses meses, vou estar sempre presente por aqui, com minhas
críticas e informações. Quanto a isto, os amigos e eleitores podem ter certeza.
Minha máxima é não fugir da raia. Estarei atento e vigilante, porque Monlevade
também é minha e não podemos deixá-la apenas nas mãos dos forasteiros
sugadores. Para onde irei, serei forasteiro, sim, mas minha proposta lá é de
ordem cultural e não política. E a escolhi a dedo, por ser fria, ter um povo
humilde e hospitaleiro, 800 habitantes apenas e as mais belas montanhas das
Minas Gerais. E sem carros agitados pelas ruas.
Pois é, mas é lá, de um
quatro dos fundos com duas janelas laterais, que pretendo dar acabamento à
minha obra literária, cujo trabalho não é apenas um prazer pessoal, mas para
deixar parte de nossa história imortalizada. Pretendendo ser o mais fiel nos
relatos, apesar de que todo fato tem até quatro lados. Como um quadrado, mas só
de estar apresentando um deles já orna importante este resgate. Naquele
cantinho mágico, às portas da estrada real entre os dois “Ouros”, tenho como
prioridade fazer parir algumas décadas da história monlevadense. E tem de ser
ali, u m lugar que combina tanto comigo.
Inté, Jota Monlevade City!
Ficarei com saudade do seu cheiro e até do seu trânsito maldito. E de sua
política tão arcaica. Mas sentirei mesmo a falta dos amigos. Dos botecos, mas
estes lá também os têm. Como tem a boa prosa de um povo simples, e a boa pinga.
Que a minha saga de lá dê ótimos frutos para minha Saga literária. E vamos nós,
como diz o amigo J. Henriques Jr., subindo as montanhas.
Matei a charada: Entre dois Ouros: Ouro Preto e Ouro Brano = Lavras Novas!!!
ResponderExcluirAmigo,
gostaria de publico de pedir que me reintegre a sua lista de amigos do Faebook. Sinto falta de seus comentários, e, se em algum momento te ofendi ou destratei, peço desculpas. Um formador de opinião tão importante como você não pode ficar de fora de minha lista de amigos. Claro que, se discordarmos, irei debater, assim como faço com nosso amigo em comum Paulo Roberto, mas sempre com respeito e carinho. Temos muito o que debater sobre nossa querida JM, sobre nossos times (afff!!!), sobre politica... enfim, muita coisa boa!! Te respeito e te admiro muito para ficarmos afastados, ok?
Aguardo ansioso sua compreensão e reintegração!!