A Câmara Municipal de
João Monlevade realiza amanhã uma sessão extraordinária, que tem por objetivo
votar o Projeto de Lei de nº 784/2013, de iniciativa do prefeito Teófilo Torres,
que autoriza o município de João Monlevade a contratar com o BDMG - Banco de
Desenvolvimento de Minas Gerais S/A, Operações de Crédito, no valor de R$ 3 mi,
aproximadamente. A matéria entraria em votação na reunião de quarta-feira da
semana passada, 19, mas foi retirada de pauta em razão do protesto organizado
pelos estudantes, que tomaram as dependências da Casa Legislativa. Por ser
polêmico e cujo objetivo é o de promover obras de urbanização na cidade, como de
recapeamento asfáltico em algumas ruas e avenidas, os vereadores preferem
votá-lo com menos pressão por parte do povo, principalmente neste momento que o
país vive e a classe política anda tão desgastada diante da opinião pública.
Mas, alguns fatores devem
ser observados para que a população não passe em branco. Primeiro é que os
mesmos hoje situacionistas que tanto criticaram o ex-prefeito Gustavo Prandini
de Assis por ter contraído empréstimos junto BDMG para execução de obras de
asfaltamento na cidade, são agora favoráveis a executar uma nova operação de
crédito. E, como o prazo para selar o contrato se funda na próxima
segunda-feira, 1º de julho, foi marcada esta extraordinária. Mas, outro ponto
que quero levantar é que, em Mensagem enviada do Executivo para a Câmara de
Vereadores em 17 de junho passado – pelo menos no documento que recebi através
de um release -, não consta o valor do empréstimo e nem a forma de pagamento. Muito
estranho, apesar de ser quase óbvio que os senhores edis conheçam o documento
na íntegra. E, para fechar, o curioso é que o presidente da Casa, vereador
Guilherme Nasser Silvério, marca a reunião para as 8 horas, o que não é comum
naquela Casa. Se a Câmara vai “madrugar”, talvez seja uma estratégia de contar
com um número reduzido de populares no Plenário.
Como as coisas mudam! Até
pouco tempo atrás, o Poder Legislativo fazia propagandas nas emissoras de rádio
da cidade pedindo que o povo comparecesse às reuniões da Casa. E agora preferem
a casa mais vazia...
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