João Monlevade é uma
cidade que não respeita quem fez a sua história. Aqui, homenageiam apenas os
que morrem quando estão no auge ou, raramente, os vivos que aqui deixaram suas
obras. Poderia aqui citar um extenso nomes de pessoas que tanto trabalharam pela
nossa João Monlevade, como voluntários e que também atuaram na política quando
vereadores não recebiam salários. A começar pelo meu pai, saudoso Sebastião
Gomes de Melo, “Tião de Melo”, que deixou um legado de obras, tanto no Bairro
Vila Tanque – onde viveu a maior parte de seu tempo – como na cidade. Deram a
ele o nome do campo de futebol do Recreativo, Clube que ele e os moradores do
bairro construíram, da mesma forma que ergueram a Igreja do Vila Tanque e a
sede da Arpas. E posso parecer que estou aqui legislando em causa própria – mas
o faço com muito orgulho e propriedade -, por ser seu filho. Mas falo também em
nome de outros saudosos moradores da Vila, que tanto sangue deram a esta cidade
e jamais foram lembrados. E, ainda aguardo com ansiedade que os nomes das ruas
do Vila Tanque, representados por números, passem a receber nomes dos homens
que se tornaram imortais pelas obras que ali deixaram. E o ex-vereador Gleber
Naime de Paula, sem nenhum a história no bairro – onde residiu por pouco tempo –
acabou denominando a Praça da Igreja de “Praça da Paz”, deixando de lado nomes
dos imortais. E na época, enquanto legislador, convenceu parte daquela
comunidade a engolir o nome, cuja “Paz” ali fazia uma alusão à China.
Pois bem, mas vou aqui
enumerar apenas alguns vilatanquenses que têm todo o direito de se fazerem
representar com nomes das ruas da Vila Tanque, pela grande contribuição que
prestaram a um dos bairros mais tradicionais e antigos de nossa João Monlevade.
Todos com um currículo invejável como voluntários, ou seja, pelo prazer de
trabalhar pela comunidade em que viveram. Obviamente que poderei esquecer-me de
citar alguns nomes e desde já, peço desculpas aos familiares. E os que não sei
o nome completo, darei os apelidos, todos conhecidos.
São eles os senhores,
todos saudosos, esquecidos pelas autoridades que detém o poder de prestar esta
homenagem póstuma: Sebastião Gomes de Melo, Clemides Barros (Seu Nozinho), Otelino
da Paz, Caetano de Souza, Helena Gonçalves, Lucilo de Souza, Armindo da Mata,
Hugo “Bombeiro”, José Rosa, Francisco Fonseca, João Gregório, Dona Naca, Seu
Totó, Seu Narciso, Paulo Moreira dos Santos, Ângelo de Castro (Seu Lelé), Chico
“Enfermeiro”, Maria Efigênia (Dona Maria da Lavagem), Manuel Paciência, João
Barraca, Gerhart Michalick, Márcio Diniz, Sr. Antônio de Souza, Sr. Vicente da “Farmácia”,
Seu “Dão”, Salvador Linhares, “Tião Pipoqueiro”, Adhemar Soares de Oliveira, “Zé
Liga”, Sr. Procópio, Dona Maria José da “Arpas” e Seu Gerado “da Igreja”. E são
26 ruas o bairro, mais a Avenida do Contorno. Uma ressalva: a antiga Rua 25 hoje é a única com
nome próprio, do saudoso Paulo Silva, um grande vizinho que tivemos. E o “Morro
do Julinho”, denominado de Rua Vicente Guimarães, o também saudoso “Caiana”. Portanto,
está uma lista que pessoas que muito merecem a homenagem pelo muito que fizeram
pela Vila Tanque.
CONCORDO PLENAMENTE ! DEVEM SER RESPEITADOS E LEMBRADOS OS PIONEIROS DO BAIRRO VILA TANQUE ! BAIRRO ONDE NASCEMOS EU EMAIS 4 IRMÃOS NA RUA 21.DPS DE CASADOS EM 1951 MEUS PAIS FORAM MORAR LÁ, MAMÃE NOS DEU Á LUZ EM CASA COM A ANTIGA E AMÁVEL PARTEIRA DONA CARMEM, QUE A MAMÃE DIZIA SER UMA MULHER FENOMENAL!!!
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