Pedra no Parque do Areão, nesta imagem fantástica pelas lentes do fotógrafo F. de Paula Santos
Em encontro que mantive
na manhã de ontem com o prefeito Teófilo Torres, em seu Gabinete, e também com
a presença de sua assessora de Comunicação, jornalista Claira Ferreira, conversamos
sobre alguns assuntos. Primeiramente, com relação ao meu novo projeto,
obviamente, que é o trabalho literário que estou desenvolvendo relatando a
história da imprensa monlevadense. E, entre os assuntos que considerava mais
importantes, abordei sobre os convênios e projetos firmados pelo ex-prefeito
Prandini e que estão parados, o Parques do Areão, a estrada do Jacuí, os 5
milhões para asfaltamento de ruas e avenidas e a questão do funcionalismo
público. E, sem nem precisar falar, a
sujeira em que se encontra a cidade e a saúde pública. Por partes, o chefe do
Executivo respondeu a todos os questionamentos.
Sobre os projetos e
convênios, ele não antecipou nada, mas ficamos mais restritos ao problema da Cozinha
Comunitária, que está toda equipada na região do Estrela Dalva, com
equipamentos os mais modernos possíveis. E sem futuro. Segundo ele, os custos
para manutenção são altos, mas que “estamos estudando os meios de colocá-la
para operar. Mesmo porque a comida não pode ser distribuída gratuitamente. Tem e
um ter um custo, segundo exige o convênio. E a demanda ali em cima não é muito
grande”. Ou seja, há riscos de um excelente projeto se transformar em elefante
branco e Monlevade perder mais um ganho na área social. Sobre o asfaltamento,
os recursos firmados no governo passado, em torno de R$ 5 milhões, já estão
garantidos e as obras deverão começar nos próximos dias. Mas, conforme citou
Teófilo, haverá alteração no cronograma com mudanças de vias a receber o
serviço. Mas é praticamente certo, por exemplo, que o asfalto chegará ao Centro
Industrial, entre as ruas Siderúrgica, Beira-Rio, Tapajós e Tieté. E sobre a
estrada dom Jacuí, os envelopes serão abertos no próximo dia 22 de abril e, assim
que a obra for iniciada, deverá estar concluía em até três meses. Os recursos já
chegaram, em dezembro passado, e chegam a R$ 520 mil. Há ainda R$ 3 milhões,
segundo prefeito, recuperado pelo seu governo junto ao governo federal, que
serão usados para obras de recapeamento asfáltico em ruas e avenidas.
A limpeza deverá ter
início nos próximos dias, Nesta segunda-feira, 8, termina o prazo para
inscrições dos candidatos, quando 70 pessoas serão contratadas para a Frente de
Trabalho. E o povo já está cansado de aguardar pelos serviços. O atraso foi o
grande pecado do atual governo, diante da situação caótica que vive Monlevade
em níveis jamais vistos em se tratando de sujeira, lixo e mato. E, ainda com
relação à preservação, outro grande problema é o Parque do Areão. Há meses está
totalmente abandonado e se transformou em pontos de drogas (a Casa do Numear,
por exemplo, é o local onde há distribuição constante), sem contar o perigo dos
assaltos, colocando em riscos as pessoas que por ali circulam. Afinal, há
acesso até o Bairro Satélite, e o lugar – recuperado para se transformar numa
grande área de lazer para Monlevade – hoje é o símbolo do descaso. Teófilo me
afirmou na manhã de ontem que será traçado um projeto para tornar a área
realmente um local para as famílias poderem passear. Ainda segundo ele, o que
poderá de imediato ajudar na preservação e conseqüentemente afastar de lá a
marginalidade, é a provável transferência da Polícia Militar, da área
ambiental, para o Areão, podendo ali ser sua sede.
Entre trancos e
barrancos, vamos aguardar que tudo não fique apenas nas propostas. E vamos
acreditar que o prefeito Teófilo Torres faça mesmo um governo que venha
favorecer sim toda a comunidade, e não grupos isolados. E vejo nele como fator
positivo a sua simplicidade, onde não se enxerga a prepotência estampada em
alguns jovens que não conseguem lidar com o poder.
O prfeito Teófilo Torres em seu Gabinete (Foto: ACOM/PMJM)
E sobre o funcionalismo?
ResponderExcluirVou falar na postagem de amanhã.
ResponderExcluirObrigada!
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