Na manhã desta
quarta-feira recebi o comentário do leitor Anderson Quaresma, aqui no Blog,
debatendo sobre a matéria intitulada “Câmara devolve dinheiro à Prefeitura”. Na
oportunidade, ele questiona sobre esse fato que já se tornou comum, cuja
prática começou a se dar na presidência do ex-vereador Juninho Starling, passou
por Zezinho Despachante, Dorinha Machado, Pastor Carlinhos e agora chega à
esfera de Guilherme Nasser. Considerei
bastante providencial a intervenção do leitor. Ele diz o seguinte:
“Marcelo, alguém
precisa acabar com essa história de devolução de dinheiro para o Executivo.
Isso é farsa, pois o dinheiro sai da Prefeitura para a Câmara e esta, por sua
vez, tem que devolver o que não foi utilizado até o fim do exercício fiscal, em
suma, até 31 de dezembro. Essa estória de devolução é apenas para o presidente
fazer Marketing. Pra quem não sabe, a Câmara tem direito de executar até 6% da
receita prevista no Orçamento. Agora se querem saber se o atual presidente da
Casa Legislativa está dizendo a verdade pra valer com esta estória de ‘economizar
pra ajudar o município’, basta comparar os gastos deste período com o do ano
passado. Aí, sim, vocês vão ver que é balela pura”.
Pois bem, mas eu não
tenho esses números, ou seja, de que o que o Legislativo gastou nestes
primeiros cem dias foi superior ao que se gastou no mesmo período no ano
passado. Mas, uma coisa eu concordo em gênero, número e grau com o leitor: esse
negócio de devolver dinheiro pra a Prefeitura é Marketing político puro.
Afinal, como bem situou Anderson Quaresma, o dinheiro que é repassado pelo
Executivo e não usado pela Câmara tem, por obrigatoriedade, ser devolvido até o
final do exercício. Aí, deu início a essa “mágica”, ou seja, a prática de devolver
antecipadamente a sobra. “Vamos ajudar. Papo pra inglês ver e enganar o
eleitor.
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