Recentemente, em conversa
que mantive com o prefeito Teófilo Torres, em seu Gabinete, o mesmo afirmou
que, além da verba de R$ 5 milhões – empréstimo este firmado no governo do
ex-prefeito Gustavo Prandini de Assis – para
obras de asfaltamento em várias ruas da cidade, o governo do Estado já havia
liberado um valor em torno de R$ 3 milhões, de Fundo Perdido, e que seria
utilizado para recapeamento asfáltico. Mas, para minha surpresa – quando pensava
se tratar de um recurso proveniente deste governo -, tomo conhecimento de que
tal verba somente chegaria ao município em razão de um convênio assinado entre
o ex-prefeito Gustavo Prandini de Assis, junto ao governo do Estado. Isto após
realizar nova pesquisa ao documento que recebi no mês passado relatando os
convênios e projetos firmados na administração passada e que não tiveram
continuidade no atual governo.
E, através desta
pesquisa, cheguei a uma reportagem publicada no jornal “O Tempo”, datada de 22
de agosto de 2011 (http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=180165,OTE&=prandini&pagina=1),
intitulada “Prefeitos reclamam de critério político em liberação
de verba”,
denunciando que as verbas não estavam sendo liberadas para prefeituras que eram
administradas por partidos de oposição ao governador Antônio Anastasia, do
PSDB. E os convênios haviam sido feitos em junho de 2010, ano de eleições,
quando Anastasia tentava a reeleição.
Pois é, mas no Brasil a
política funciona assim, ou seja, “quero o meu município bem se os meus aliados
estiverem no governo. Do contrário, ou seja, se forem meus opositores, que se
fodam-se todos”... E em Monlevade não é diferente. Tanto que vivemos esta
política arcaica, ultrapassada, do “verde e do vermelho”. Onde os ex-prefeitos
estão sendo desrespeitados, tendo as placas contendo suas obras, com seus nomes,
arrancadas, e isso significa roubar a nossa história. Como se arrancassem a
Pedra Fundamental de uma obra a ser iniciada. Eu, sinceramente, a cada dia que passa,
mais me decepciono com as ações dos nossos homens públicos.
Valei-me, Deus!
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