Os servidores públicos
municipais realizarão uma assembléia na próxima segunda-feira, 22, e deverão decidir pela greve.
Isso porque o prefeito Teófilo Torres bateu mesmo o martelo e concederá reajuste
zero ao funcionalismo, incluindo aí os professores, que têm, por lei, direito a
cerca de 7,5% de aumento com verba destinada do Fundeb. O chefe do Executivo
encaminhou release à imprensa no final da tarde desta sexta-feira, confirmando
a sua posição, e como justificativa, alegou que hoje os gastos com a folha de
pessoal representam 49.45% da receita e caso conceda um aumento de 6,4% - que foi a inflação do período -, a folha de
pagamento dos servidores representará 52,61% da receita do município, “lembrando
que o limite prudencial é de 51%”.
O prefeito Teófilo
Torres assina o documento, onde afirma que manterá todos os direitos em acordos
coletivos passados e que aumentará o valor do vale-alimentação e irá alterar a
jornada de trabalho dos funcionários da saúde, motoristas e vigias para dois
dias de serviço e dois dias de descanso, e também manterá o Anuênio.
O Sintramon comanda a
assembléia na segunda-feira e a possibilidade de uma paralisação é muito grande, já que a
categoria demonstra indignação e revolta diante do desrespeito do prefeito, em
conceder reajuste zero aos funcionários.
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