Realmente é
inadmissível a falta de compromisso de governantes, que simplesmente se deixam levar
pelos ranços políticos e cruzam os braços quando desconsideram projetos
deixados pela administração anterior. Só pelo fato de o antecessor não fazer
parte de seu grupo político. E Monlevade vive há décadas esse processo, e na
grande maioria das vezes não pelo fato de o projeto não ser interessante em
prol da população, pelo contrário, mas apenas por não “me interessar
politicamente”.
E assim continuam
agindo os nossos prefeitos. Exemplo mais recente foi o convênio firmado no
governo anterior, no valor de R$ 2.875, 767,10, cujo dinheiro foi liberado par a construção de duas creches,
sendo uma no Loanda e outra no José de Alencar. E, os dois locais foram os
escolhidos justamente para atender à demanda de crianças na região e viria
resolver o problema de vagas nas creches. No entanto, por pura conveniência, a
atual administração simplesmente optou em ignorar o convênio e o prazo para que
a obra fosse iniciada expirou no último dia 26 de maio. Ou seja, quase três
milhões retornam à sua origem por falta de iniciativa do governo, e pior: para
uma causa tão nobre, já que hoje muitas mães nem ao menos podem trabalhar pela
falta de creches para deixar seus filhos menores. Fica a nossa indignação.
Outro assunto e que também requer vigilância
é sobre a Cozinha Comunitária construída no Nova Monlevade e inaugurada no
final do governo do ex-prefeito Gustavo Prandini de Assis. Toda equipada e com capacidade para atender
grande demanda de pessoas. E, se o prefeito Teófilo Torres não se interessa em abri-la
àquela comunidade, que então abra um processo licitatório para terceirizá-la,
já que a lei permite, respeitados os critérios do governo federal. Mas não, ela
continua fechada em vez de estar atendendo a uma comunidade que seria muito
beneficiada, com uma comida de qualidade a baixo custo.
Pois é, pra quê?
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