Parece que o caso envolvendo
a Câmara de Dirigentes Lojistas de João Monlevade e a Feira de Couros tem novo
capítulo. Depois de ter conseguido barrar o funcionamento da feira, através de
uma liminar, que não abriu as portas no final de semana que antecedia ao Dia
das Mães, a CDL conseguiu sua primeira vitória nessa luta que já dura há anos.
Mesmo com uma Lei Municipal que proíbe o funcionamento de feiras itinerantes até
uma certa distância do centro comercial de Carneirinhos, essas têm conseguido
junto à Justiça autorização para funcionamento. E desta vez não foi diferente,
apesar de o mandato judicial desta vez só ter sido liberado na segunda-feira,
após o Dia das Mães, e com um juiz de Belo Horizonte. E, a principal causa de a
CDL tentar o impedimento da abertura dessa feira de couros é o prejuízo que ela
provoca ao comércio local, pois não gera impostos e nem empregos ao município. Portanto,
uma briga justa.
Entre as questões que
envolvem todo o processo de funcionamento dessas feiras, há o problema da
segurança e as prevenções com relação às normas de prevenção contra incêndios.
E, segundo constatou o advogado da CDL, o alvará do Corpo de Bombeiros já foi
autorizado para que feira possa retornar à cidade em julho próximo. Para ele,
um procedimento que causa estranheza pelo fato de um alvará ser liberado mesmo
antes da abertura da feira. O caso gerou críticas por parte da diretoria da
instituição e hoje, para surpresa do presidente Luiz Valente, bombeiros da
Corporação de Itabira estiveram fazendo uma vistoria no prédio da entidade
clubística, em João Monlevade.
Segundo informação
passada ao nosso Blog, os diretores acreditam que foi uma afronta essa visita
inesperada à CDL. “Está nos fazendo lembrar dos tempos da ditadura militar e
não podemos aceitar que uma instituição séria como é o Corpo de Bombeiros venha
agir desta forma, como forma de retaliação porque estamos denunciando as feiras
itinerantes que aqui se instalam. E queremos saber se o alto comando da
instituição determinou vistorias de uma forma geral”, relataram alguns
diretores.
Portanto, fica aí esta
dúvida e tomara que um dia a Lei seja
cumprida à risca e Monlevade não seja esta terra sem lei.
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