O artista plástico “Nem” observando seu trabalho no Mural do estádio Louis Ensch, em homenagem aos pioneiros Jean Monlevade e Louis Ensch e à imprensa monlevadense
Há pessoas especiais e
uma delas é o monlevadense Onésimo Marcelo, popular “Nem”. Tive o prazer de
conhecê-lo pessoalmente em 1984, quando me ingressei na imprensa monlevadense, trabalhando
no jornal “A Notícia”, através do convite do jornalista Márcio Passos, seu
fundador. Nem estava lá contribuindo com suas charges. Aliás, um dos melhores
chargistas que já vi por essas bandas, sem desmerecer os outros, obviamente,
como o amigo Gilson e o Magela. E dali em diante sempre mantivemos contato e
chegou a ser companheiro em outros órgãos de imprensa, entre eles o “Morro do
Geo”. Por obra do destino, no ano de 2000, fizemos juntos o curso de Suplência,
no Cesp, quando tiramos o 2º grau. Éramos os “titios” daquela turma de gente
jovem e bonita. E que ano maravilhoso, onde nos divertimos muito, como qualquer
estudante.
“Nem”, este grande
artista plástico, exímio pintor, já foi também um goleiro de alto nível nos
áureos tempos do esporte em Monlevade City. Tanto no futebol de campo quanto o
futebol de salão, nos bons tempos do campo do Jacuí e do Grêmio. E hoje, tive o
prazer de ser homenageado por esta grande figura humana, que me deu dois
presentes que ficarão para todo e sempre. Primeiro, a pintura do quadro do
vendedor de amendoins na Praça do Mercado, saudoso Sr. Enéas, pai do cantor
Geraldo de Noite e do baterista e DJ Miltão. Tocando sua flauta, em foto
registrada pelo mestre Diló, e que considero uma das referências e ícones da história
de nossa antiga cidade. Verdadeira obra
prima e que o amigo “Nem” presenteou-me em tela. O segundo presente foi num dos
quadros que pintou no mural do estádio Louis Ensch. Ele dedicou um mural em
homenagem à imprensa monlevadense, onde faz um destaque para mim e os
jornalistas Márcio Passos e Cacá Lima, através do jornais “Morro do Geo”, “A
Notícia” e “Gazeta Regional”. Muito obrigado, “Nem”, de coração, e sempre lhe
serei grato por isto. Nem merecia tamanha generosidade.
Pois é, mas o artista
plástico ainda fez homenagens - estas mais que merecidas – aos nossos
pioneiros, Jean Monlevade e Louis Ensch; como também ao pintor, escritor e
professor Gerhart Michalick; e ao pintor, escritor, historiador e professor Nilton
de Souza (“Tim Mirim”). Valeu, caro amigo “Nem”, e mais uma vez, nosso muito
obrigado!
O quadro pintado pelo artista Nem, do saudoso Sr. Enéas, com sua flauta na Praça do Mercado
Pintura dos pioneiros Jean Monlevade e Louis Ensch
O artista junto às obras de Gerhart Michalick e Nilton de Souza
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