Na política a coisa
funciona mais ou menos assim: “os meus interesses são maiores que os nossos
interesses”. Tanto é que, a aliança e parceria que reinaram durante o 1º mandatos
entre os vereadores Guilherme Nasser Silvério (PSDB) e Belmar Diniz (PT) se
tornaram coisas do passado. Já se foi o tempo da Bonança. Agora, é cada um pro
seu lado.
Apesar de o fato não
ter vazado na imprensa local, acerca de dois meses Guilherme e Belmar trocaram “gentilezas”
em uma das salas da Casa Legislativa. Isso tão logo o prefeito Teófilo Torres
declarou que não daria reajuste salarial aos servidores públicos, alegando
falta de caixa e preocupação com a Lei de responsabilidade Fiscal, o vereador
petista entrou com uma proposta de os vereadores e os secretários do Executivo
reduzissem seus salários, o que criou um mal estar entre os colegas. Dessa
forma, o presidente da Câmara Municipal convocou os demais colegas para um
encontro de bastidores, quando Nasser propôs que cada um votasse pelo próprio
salário – como ocorreu na Assembléia Legislativa do Estado anos atrás – e desafiou
Diniz a optar em receber um salário mínimo. Nesse momento, o vereador do PT
afirmou que até assinaria um documento aceitando o valor, quando teve início
uma acirrada discussão e gritos que chamaram a atenção dos funcionários da Casa,
que se preparavam para largar o serviço. Por pouco as coisas não chegaram a
vias de fato.
Isso foi apenas o
começo do estopim dessa bomba que promete novos capítulos. Afinal, tanto
Guilherme quanto Belmar têm como objetivos chegar à cadeira de chefe do
Executivo Municipal. O primeiro já vem fazendo sua campanha desde que assumiu a
presidência do Legislativo, provocando inclusive certo ciúme em outros colegas
da vereança, já que a Assessoria de Imprensa da Casa dá um tratamento especial
ao patrão. Guilherme Nasser pode ser a ficha para 2016, mesmo com o filho de
Mauri Torres ser a proposta mais natural. Por sua vez, Belmar Diniz sabe que,
dependendo de sua atuação política neste segundo mandato, seu nome pode crescer
dentro do PT visando as próximas eleições municipais. Afinal, o nome de Gentil
Bicalho é um fardo que não alcança um vôo mais alto e, atualmente, o filho do
saudoso ex-líder sindical, ex-prefeito e ex-vereador Leonardo Diniz é o mais
indicado para tentar fazer com que o Partido dos Trabalhadores retorne ao poder.
O certo é que a parceria entre o tucano e o petista é coisa do passado.
Agora é cada um pro seu lado na ciranda da política
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