segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Prefeitura pode voltar atrás e conceder reajuste aos professores

Por meio de encontro intermediado pelo Legislativo, professores apresentaram nova forma de pagamento do reajuste ao prefeito

Em mais uma tentativa de diálogo com a administração, professores da rede municipal de ensino se encontraram com o prefeito Teófilo Torres (PSDB), na manhã de hoje, dia 19, no gabinete do prefeito, para discutir a questão da não concessão de reajuste salarial por parte do Executivo. O encontro foi intermediado pelo presidente da Câmara Municipal, Guilherme Nasser (PSDB), e pelo presidente da Comissão de Educação, Cultura, Desportos, Lazer e Turismo, vereador Vanderlei Miranda (PR). Os vereadores também membros da Comissão de Educação, Leles Pontes (PRB) e Evandro Dias dos Santos (Tuquinho – PMDB), participaram da reunião. Além dos professores, esteve presente ainda o presidente do Sintramon, Carlos Silva.

Guilherme Nasser deu início à reunião, destacando que o diálogo e a transparência é a melhor forma de se buscar uma solução que beneficie a todos e que por isso intermediou o encontro. Como forma de justificar a dificuldade em conceder o reajuste, o prefeito destacou que a previsão orçamentária estabelecida pela administração passada, de que o município arrecadaria R$152 milhões não vai se concretizar e que o ano deve ser fechado com o orçamento de R$139 milhões. Além disso, o chefe do Executivo destacou que de janeiro a julho, as previsões de arrecadação não foram atingidas. “Em julho, nossa receita foi de R$5,8 milhões e nossa despesa fixa foi de R$6,2 milhões. Esse déficit retrata a situação financeira do município”, explicou.

Ainda durante sua fala, Teófilo ressaltou que vai dar o reajuste ao servidor público, mas que não anunciaria uma data. “O que eu digo eu cumpro. Vou conceder o reajuste sim, mas conforme a receita municipal. Não posso prometer uma coisa e lá na frente não cumprir”, disse. O prefeito destacou também o papel da Câmara Municipal neste processo, afirmando que os vereadores estão trabalhando para resolver a questão e que os edis têm cobrado uma solução da Prefeitura. “Os vereadores estão cumprindo seu papel, mas a concessão do reajuste é do Executivo”, destacou.

Os professores então apresentaram uma proposta de pagamento de reajuste salarial de 6,77% pagos a partir de setembro. Já os retroativos seriam pagos parcelados. Teófilo Torres ficou de analisar os impactos nas contas da Prefeitura junto com a equipe econômica e dar um retorno ao Sindicato. Caso não seja possível fazer da forma proposta, ele irá apresentar uma contraproposta.
Por sua vez, o vereador Guilherme Nasser, solicitou à Prefeitura que forneça uma data real de quando será possível pagar o reajuste salarial, para dar mais tranqüilidade aos professores, aos pais e especialmente aos alunos que, segundo ele, são os mais prejudicados com este impasse.

E eu faço a seguinte pergunta: Mas, como ficará a situação dos demais servidores?

Reunião de hoje cedo, no Gabinete do chefe do Executivo, com representantes da rede municipal de Ensino e o presidente do Sintramon. Um avanço, mesmo que pequeno

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