A Prefeitura, através da Secretaria de Serviços Urbanos, está jogando pesado contra os vendedores ambulantes que praticamente tomam conta das calçadas nas duas avenidas que passam pelo centro comercial de João Monlevade, principalmente na Getúlio Vargas. E eu sou totalmente favorável a essa ação, porque é um absurdo que a nossa cidade se torne cada vez mais uma terra sem lei, a verdadeira Casa da Mãe Joana. Um prejuízo aos comerciantes que pagam seus impostos, sem contar que não se conhece muitas vezes nem a origem dos produtos. Alguns estão comercializando até peixes, alimento altamente perecível. Além disso, todas as quartas e sábados são realizadas as feiras livres na Praça do Povo e que é um espaço para que os produtores rurais da cidade e região vendem seus produtos e onde se conhece a qualidade e origem dos alimentos. Portanto, tem de haver sim tal fiscalização, ou ao menos encontrar outra opção, já que alguns desses ambulantes sobrevivem com esse tipo de comércio. Não se pode é transformar as avenidas de Monlevade em pontos de venda, porque do contrário a invasão será geral.
Agora, através de um comentário de um leitor aqui do Blog, Eustáquio Silva, postado aqui ontem, deve-se observar que a fiscalização deve se estender a outros pontos, entre eles contra alguns proprietários de agências de veículos, que fazem das calçadas e das ruas extensão de suas lojas, no maior desrespeito aos pedestres. Também contra os comerciantes que usam as portas de seus estabelecimentos comerciais para colocar cones ou outros objetos, segurando estacionamento como se fossem eles donos dos espaços. Portanto, terá de haver uma ação geral por parte do poder público, atuando com mais rigor contra as pessoas que constroem com plantas fictícias, sem garagens nos prédios e erguendo lojas e salas a qualquer custo, sem qualquer respeito ao Código de Posturas do município. A Cezar o que é de Cezar!
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